Por favor, não toquem um requiem

Esses tempos (quase um ano isso, ou mais até) eu estava conversando com o Darisbo sobre o que de interessante está sendo feito na área da música aqui no Rio Grande do Sul. Falávamos sobre a estagnação do rock gaúcho (aqui querendo dizer sobre rock feito por bandas do estado, e não o rótulo aplicado pelo pessoal lá de cima do país usa para definir como sendo rock engraçadinho), sobre a estagnação na MPB feita por aqui, sobre o marasmo enfim. Foi nessa ocasião que o Darisbo me chamou a atenção dizendo que, se havia alguma coisa de novo sendo feito, essa vinha através da Orquestra Unisinos. Tive que concordar. Simplesmente o trabalho do maestro José Pedro Boéssio se manteve com qualidade mesmo com o trágico falecimento deste, e se mostrava vivo e pulsante. Bem, se mostrava…

J.U. Online: Mudanças na área cultural

Na área cultural, a Unisinos opta pela potencialização do Movimento Coral, aberto a toda comunidade. O incentivo e o investimento da universidade no canto-coral são plenamente justificáveis. São 40 anos de história e uma trajetória ainda em expansão. Nascido em 1966, apenas como Coral Unisinos, a realidade atual contrasta com o passado. Atualmente, mais de 200 vozes integram o Movimento Coral Unisinos, criado em 1993. Hoje, com sucesso nacional, é formado pelos corais Unisinos, Infantil, Infanto-Juvenil, Juvenil, Meio-Dia e Coral Maior.

Já as atividades da Orquestra Unisinos, incluindo os cursos do Sinos Acorda,ficam suspensas a partir deste mês. A decisão se adequa à linha de gestão da nova Reitoria, que tem a austeridade como guia para o projeto institucional de longo alcance. A universidade busca concentrar esforços em sua atividade-fim (oferta de educação superior de qualidade), estando aliada à necessidade de sustentação econômico-financeira. Para possibilitar o retorno das atividades da Orquestra, a Unisinos prossegue buscando parceiros para tornar viável esse projeto que, mesmo sendo da universidade, tem uma interação direta com a comunidade.

Espero que a Unisinos consiga encontrar tais parceiros. Seria lamentável se um projeto tão bom morresse em função das dificuldades financeiras pela qual a instituição está passando. 🙁

Mais sobre U2 (não, não é sobre a Katilce)

Pois é, vejam vocês como são essas coisas da rede. Fui ver se no YouTube havia algum vídeo do show do U2 de ontem e eis que eu vejo um vídeo ali que simplesmente soube aproveitar o momento:

Sunday Bloddy Sunday in The Viamão City

Este pequeno clip é dedicado a toda a comunidade de Viamão. Num momento em que a banda Irlandesa U2 visitava o Brasil, nada mais indicado do que colocar de fundo a música “Sunday Bloddy Sunday” (Domingo Sangrento), com as imagens do massacre ocorrido domingo, 19 de fevereiro de 2006. Agradecimentos a Mister “M” Vídeo que fez este vídeo especialmente para o Viamão Hoje.

Sim, o vídeo é tosco, a qualidade é ruim, mas na hora fiquei com vontade de ver se havia outros vídeos sobre o ocorrido, e de fato havia, no caso uma versão melhorada:

Fico pensando quantas outras pessoas além de mim, que procuraram por U2, acabaram parando nesse vídeo aí. O Rigotto, que deve ser o presidenciável mais sem sal nem açúcar de toda a história da República brasileira, é que não deve gostar nem um pouco que as pessoas fiquem sabendo que um protesto que era para ser pacífico (sim, a gente sabe que tem gente que vai nesses protestos especialmente para tumultuar, mas enfim…) acabou sendo marcado pela violência por parte da Brigada Militar

E chega de falar de U2. Até parece que sou fã da banda, e sinceramente só gosto da fase anos 90 deles.

A inveja é uma…

Katilce MirandaBrasileiro é fogo. Quando pode ser invejoso não deixa de pagar imposto. Pois eis uma das provas: no show do U2 uma garota foi chamado pelo Bono para o palco. Sim, a velha jogadinha de marketing que ele já fez em outros shows, inclusive aqui no Brasil. E eis que foi para o palco a Katilce Miranda. Sim, o link no nome dela é o link para o perfil dela no Orkut, perfil esse (cujo endereço tomei conhecimento nos Philipinas) que está com uma quantidade absurda de scraps. As 12:44 haviam 56066 recados. Exatamente um minuto depois haviam 56211. As 12:46, 56353. E boa parte dos recados são xingando a guria, perguntando quem ela pensa que é, se ela não tinha vergonha na cara de ficar pagando mico de funkeira, de não saber a letra de With or Without You e por aí vai. Um verdadeiro festival de maldades.

E o que são as comunidades que fizeram para “homenagear” ela? Pelamordedeus!!! Aí vão algumas que eu catei:

Odeio a baranga do show do U2!
O Bono fez uma feia feliz!!
Aulas de Ingles com Katilce
Bono não sabe escolher mulher

Inveja, inveja, inveja. Como é mesmo aquela frase de John Milton, no filme O Advogado do Diabo? Pois é, é “A inveja é meu pecado favorito”.

E só para constar, às 13:06 haviam 59261 recados para a Katilce… Ê povinho!

¡Hasta luego, hermano!

E a essas alturas do campeonato o Leonardo Fleck está fazendo um jantar de despedida na casa dele. Ele está indo morar em Buenos Aires, seguindo sua vocação de argentino. Já posso imaginar ele na próxima copa do mundo usando uma camiseta do Grêmio, misturado à multidão, torcendo pela seleção de los hermanos del sur… Queria estar na casa dele, dando um abraço, agradecendo pela amizade e desejando boa sorte.

Boa viagem Leo. E aproveite bem o curso de cinema. Talento a gente já sabe que tu tem. 🙂

Porque esta noite nós podemos vencer essa guerra

A pergunta do dia é: quantos casais que se formaram na década de 80 não estão descobrindo, com as legendas que a Globo está colocando na transmissão do show do U2, que Sunday Bloody Sunday não é uma música romântica?

Na real, como eu não tenho TV em casa, nem sei se essa música está tocando, mas enfim, seria interessante ver a cara de espanto da mulher, após comentar “Se lembra, bem, quando tu cantava essa música para mim?”, ver o que realmente dizia a letra. 🙂

Drogas matam?

Olha, se não matam te deixam féio prá dedéu:


Pois é, não é de se duvidar daquela história de que, toda vez que a Bianca Jagger está com algum problema com os filhos dela no que tange ao uso de drogas, ela chama o Keith Richards para uma janta. É só apontar para as “crianças” e dizer: “Viu? Olha só o que dá abusar! Quer ficar como o tio Keith?”. Se non è vero, è bene trovato.

E obrigado à Maria Tomaseli pela foto.

Odeio o Linux e o DSLink 180U

Raiva. Esse é o único sentimento que eu tenho nesse momento, depois de ficar tentando inutilmente configurar o modem DSLink 180U no Linux. Segui a receita que está no Guia do Hardware assim como o how-to do FlashTux e nada! Nada! Simplesmente nada da droga do modem funcionar! É de dar raiva, muita raiva. É de se ficar indignado com o fabricante do modem (que se recusa a fazer um driver para outros sistemas que não o Windows, num caso de extremo desprezo ao consumidor), é de se ficar indignado com o pessoal das distribuições Linux (no caso o pessoal que desenvolve o Kurumin, o Ubuntu, o Kalango e o Suse), já que nenhuma delas inventou uma maneira desse troço funcionar sem stress, e é de ficar com raiva da Embratel, que me disse que essa porcaria, vendida a um preço baixo de forma que uma galera – incluindo eu aí – comprou, era homologada por eles.

Sabe, quando falam em inclusão digital eu sempre penso em modens. Simplesmente os winmodens tornaram o acesso à rede algo muito barato. É de parar e lembrar a época que um US Robotics passava de 200 dólares. O quê? Os winmodens são uma porcariazinha, volta e meia desconectam, ocupam mais CPU? Sim, é verdade, mas o caso é que isso não interessa. O que interessa para o usuário é que ele quer entrar na rede e deu pra bola. Ele não quer saber se ele está com a Ferrari dos modens: para chegar num local um fusquinha já é o suficiente. E os winmodens são baratos, muito baratos. Não tem lógica ver gente desenvolvendo distribuições pro Linux, pregando a inclusão digital, sem parar para se preocupar com esse periférico. O que esse povo quer? Que um usuário gaste a mais na compra de equipamento?

“Ah, mas é um winmodem, óbvio que só vai funcionar no Windows!”, dirão alguns. Óbvio nada! Se fosse óbvio não tinha gente usando outros sistemas conseguindo utilizar, se conectando, fazendo uso do troço. Usando de uma forma capenga, mas usando. “Ah, mas você tem que se virar e configurar!”. Ok, então me passem o how-to de como fazer isso de forma que funcione, pois já tentei trocentas distribuições e trocentas explicações. Tem gente que pergunta porque eu uso o Firefox no Windows e não no Linux, já que eu gosto tanto assim de software livre, e eu tenho que responder “É que eu não tenho grana para fazer esse sistema se conectar na Internet e não sou inteligente a ponto de saber o que estou fazendo de errado já que não consigo me conectar com um dos modens mais populares que tem”. E dê-lhe se conectar usando o Windows.

Qual é a solução então? No meu caso, já que não estou com grana para comprar um modem mais caro, continuar usando Windows. Não tem lógica para mim usar um sistema operacional, por mais que eu goste dele, sem estar conectado. Eu não vou apenas abrir o OpenOffice e usar só ele: vou acessar a rede para pesquisar, para arranjar dados para o meu texto. Não vou simplesmente abrir o Gimp para ficar desenhando: vou ver cliparts que estão disponíveis na rede e usar eles. E por aí vai… O caso é que hoje em dia não tem sentido trabalhar num computador que não está ligado a uma rede, que não permite que você dê um oi para um conhecido num MSN da vida (seja usando o MSN, seja usando o Gaim) e mate uma dúvida ali, na hora, para continuar daí trabalhando. O computador está na rede, os softwares livres que eu uso no meu dia a dia estão disponíveis também para Windows (uma das vantagens do software aberto, visto que sempre tem um maluco que porta para Win32), e só a droga do Linux, por causa da falta de preocupação dos criadores de distribuições com um modelo extremamente popular de modem, não se conecta.

Sim, é de dar muita raiva.

Update: ah, sim, claro, antes que um engraçadinho venha aqui e diga “Mas Charles, o Linux não é código livre? Então por que você não vai lá e implementa isso?” eu já respondo: eu não tenho a capacidade técnica de fazer isso. Certo? É por causa da minha (in)capacidade técnica que sempre dou um jeito de ajudar as pessoas que desenvolvem o Linux, seja comprando CDs quentes de distribuições (não só baixando o ISO da Internet, mas sim comprando Cds de forma que o fabricante da distribuição ganha uma grana), seja comprando o livro do Morimoto, seja doando uma graninha para um que outro projeto. Ah sim, eu podia usar esse dinheiro para comprar um modem melhor, que funciona no sistema? Sim, é verdade, mas aí eu estaria ajudando apenas a mim, e não à comunidade como um todo, além do que o que já dei – confesso – não dá o valor de um modem decente.

Deixa em paz…

Tirado do blog El Cabong:

Parece inacreditável ler isso, mas um dos mais importantes grupos da história da música brasileira vai realizar um show especial, depois de 33 anos afastado dos palcos. A apresentação dos Mutantes não é uma volta e não contará com a participação da cantora Rita Lee, mas só rever os irmãos Arnaldo e Sérgio Baptista juntos, já vale muito. O acontecimento, que, será realizado dia 22 de maio dentro da programação do festival Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture, no Centro Cultural Barbican, em Londres.O show contará com a formação que deu seguimento a banda depois da saída de Rita Lee em 1972, contando além dos irmãos com o baterista Dinho e o baixista Liminha. Rita Lee foi convidada, mas não quis participar da empreitada. O show terá participação de convidados especiais e o repertório deve cobrir os discos do grupo. O festival terá ainda show da Nação Zumbi; Gal Costa, que depois de 30 anos estará ao lado dos músicos Lanny Gordin (guitarra) e Tutty Moreno (bateria), e músicos de bandas como Orquestra Imperial, Nação Zumbi, The Bees, Super Furry Animals, juntos, no palco, tocando todas as faixas do álbum clássico “Tropicália”.

Pergunta que não quer calar: pra quê? Com certeza não vai sair nenhuma música nova, e se sair periga ser tão ruim quanto o disco que o Arnaldo lançou a pouco tempo. Tem coisas que é melhor não mexer, deixar como está, e o Mutantes é uma dessas coisas.

Certa tá a Rita Lee, que resolveu não participar dessa patacoada.

Levemente decepcionado

Aviso aos navegantes: já está na rede o novo álbum do Flaming Lips! Você pode pegar ele aqui. A senha para descompactar é bringmetheheads.


E agora a pergunta que não quer calar: e que tal a bagaça? Bem, o Bolota achou o disco maravilhoso. Eu já achei anos 70 demais. Sim, não gostei. Sim, eu esperava outro Do you realize? , uma das canções mais belas feitas nos últimos 10 anos. Sim, eu me decepcionei.

Bem, vou ouvir o disco mais algumas vezes. Nunca descarto um álbum assim de primeira, a não ser que seja heavy metal ou emo, de forma que ainda posso me apaixonar por esse disco novo aí, mas sei lá… Queria mais melodias bonitas.

Questão de fé?

Esses dias, na lista da Revista Zero (sim, a revista morreu, mas a lista está bem viva) acabamos entrando numa discussão sobre religião, em função das charges sobre Maomé que foram publicadas em um jornal dinamarquês. Bem, lá pelas tantas um dos membros da lista colocou que:

bem, pra mim a maior prova da força das grandes religiões é exatamente o tempo em que elas estão por aí: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo, Hinduísmo.

e esta força toda é um sinal, pra mim, de que elas têm algo de Divino – e este “Divino” vem exatamente como elas se apresentam pra grande massa dos fiéis.

Confesso que esse ponto, a da longevidade, me deixou realmente encucado. Afinal, o que faz com que algo baseado em conceitos abstratos como Deus, alma, etc, se mantenha por tanto tempo? Foi pensar nisso e ver que aí está um ponto que reforça algo que eu sinto a muito tempo: que os livros sagrados, os dogmas, são medidas de saúde pública.

Como assim? Seguinte: imagine o que se pensava sobre doenças antes do advento do microscópio, antes de se ficar sabendo que existiam bactérias, micróbios, vírus e todos esses pequenos seres que não são visíveis aos nossos olhos. Imagine as explicações que se tinham que dar para doenças, pestes, pragas. Pois é, qual era a explicação? No Ocidente é simples responder: é castigo de Deus. Você pecou e por isso Deus está castigando você. Não importa se você pegou uma doença depois de ter tido relações sexuais com um homem e não ter tomado banho depois. Isso não é um problema de higiene, é um castigo divino. Não importa se você teve um filho defeituoso por ter tido relações sexuais com a sua irmã, o que ocasiona problemas genéticos, mas sim que isso é um castigo. Praticamente quase todos os atos pecaminosos que a gente vê no antigo testamento estão relacionados com doenças e morte. E porque isso? Por que não se achava uma explicação para tais fatos, não se sabia o que estava acontecendo e tinha que se criar uma teoria.

Agora coloque-se no papel de um patriarca. Você tem que proteger a sua tribo, tem que orientar ela. O que você sabe sobre o mundo é baseado no que você tem observado por anos e anos. Você viu que quando um homem e uma mulher tem relações sexuais quando ela está menstruada acontecem coisas estranhas. Você não sabe dizer porque isso acontece, mas você tem que orientar as pessoas para que, naquele período, não sejam feitas relações sexuais. A mesma coisa diz respeito a atravessar um deserto. Você sabe que as pessoas e os porcos se alimentam de coisas semelhantes. Como convencer seu povo a deixar os porcos para trás, de forma a não competirem por comida? De que forma você pode fazer com que seja ouvido? A resposta é colocando a responsabilidade sobre um poder maior, dizendo que se tal e tal coisa for feita isso provocará a ira deste. Não, você não está metendo medo na alma dessas pessoas porque você é mau, mas sim você quer ajudar elas baseado no que você observou durante a sua vida, mesmo que às vezes você não consiga entender muito bem o do por que tal coisa acontecer.

Agora junte tais observações com as observações de outras pessoas. Junte e forme um todo que monta uma fé, uma religião. Enquanto tais observações se mostrarem válidas, a religião vai se manter forte. Contudo, ache uma outra teoria para explicar certas coisas e o que acontece? A velha religião começa a morrer. Quem controlava a febre e a necrose do corpo até o advento da penicilina? Quem controlava a fecundação até o advento da pílula? Quem controlava o desenvolvimento de tumores até a descoberta dos usos terapeuticos da radiação? Quem controlava a vida e a morte das pessoas? Pois é… É por essas que não desmereço as religiões. Elas eram tentativas de explicar o mundo, de lançar uma luz sobre o medo, de ajudar as pessoas, e tais tentativas foram feitas por pessoas que (eu realmente acredito nisso) tinham boas intenções. O problema é que no processo vários dogmas se criaram, e a partir dos dogmas surgiram abusos, extremismos, distorções várias, que trouxeram dor ao mundo, em vez de redenção.

E quanto a Deus? Bem, não sei, realmente não sei. Seria confortável acreditar em um poder superior, que nos guia e nos orienta, mas não tenho certeza se tal entidade existe de fato. Eu confesso que não acredito totalmente em Deus (e por Deus quero dizer aqui o Deus hebraico, o Deus cristão, o Deus islâmico, os Deuses hindus, todas esses seres maiores que regem a vida da gente) mas também confesso que não descarto Sua existência. Aliás, gostaria muito de acreditar que Ele existe, mas não consigo acreditar num ser que permite que seus filhos fiquem se matando em seu nome, seja ele qual for. De qualquer maneira, volta e meia eu rezo para o Deus cristão, Deus esse que é o da minha formação espiritual, pedindo proteção e ajuda, e com isso me sinto melhor. Sim, confesso que sou contraditório e confuso, mas fazer o que diante do fato de termos várias religiões? E se a religião na qual fomos criados não for a certa? E se a gente venera o deus errado? Como disse antes, que Deus é esse que permite que se faça tanto mal em Seu nome? Bem, de qualquer maneira, eu encontro conforto no rabino fariseu Hillel, que, alguns anos antes de Jesus aparecer na Terra, disse: “Não faça aos outros o que não quer que façam contigo. Esta é a Lei, o resto é comentário.” Pois é, não fazer aos outros o que não querem que nos façam. Pelo contrário: amar aos outros como nós nos amamos (e como fomos amados por uma pessoa em especial). Não é isso uma lição de sabedoria? No meu ponto de vista sim. Assim sendo, que importa de onde vem as doenças e as mazelas? Que importa de onde viemos e para onde vamos? Vivamos pois, e sem fazer o mal.