A sua noite está monótona? Nào tem nada para fazer? Pois bem, preste atenção que o titio Charles vai dar uma dica para passar o seu tempo: Primeiro, pegue um pacote de Creme de Cebola, da Knor. Depois, seguindo à risca a receita, despeje o conteúdo do envelope em 1 litro de água fria ou leite. Para o efeito desejado eu recomendo leite. Mexa devagar até levantar fervura. Cozinhe em fogo brando (ou seja, coloque em fogo baixo, assim como eu fiz), com a panela parcialmente tampada, por 3 minutos. Se você tiver a mesma sorte que eu nem precisa esperar tanto tempo: em 1 minuto já tava feita a meleca, com creme de cebola transbordando pelas bordas da panela. A sorte é que eu fiquei do lado do fogão, cuidando, e apaguei logo que começou a sair creme por tudo que é canto. Mas mesmo assim, a sujeira já foi suficiente para passar o tempo…

E o Luciano “London Burning” Vianna tropeçou e disse num email de divulgação que o Bebeco Garcia era do TNT. Bem, na verdade o Bebeco era do Garotos da Rua e o TNT tinha a seguinte formação:

Charles Master: Baixo e Vocal
Márcio Petracco: Guitarra e Backing
Luís Henrique Tchê Gomes: Guitarra e Vocal
Felipe Jotz: Bateria

Ainda participaram do TNT: Flávio Basso (conhecido hoje como Jupiter Apple) e Ney Van Sória.

A confusão deve ter surgido do fato do Bebeco Garcia, como se pode ver na
página dele, ter regravado no novo disco a música Tô de saco cheio com a participação do Charles Master. Bem, independente de ser do TNT ou não, de ser do Garotos da Rua ou não, o fato é que é legal lembrar essas duas bandas, ainda mais se levarmos em conta o quanto elas eram ruins 🙂 Dessa tropa toda o único que se salva é o Márcio Petracco, que hoje está no Cowboys Espirituais. O resto Deus me livre e guarde!

Aliás, falando em bandas de rock ruins, é sempre muito engraçado em dar uma olhada na ZeroZen. Simplesmente é jogado pedra em tudo! Não sei quantas pessoas colocam a mão no desenvolvimento dessa página, mas o fato é que quase todos os artigos são assinados por um tal de J. Tavares, que deve rezar todo santo dia para ser o Andre Forastieri dessa geração. Bem, se o cara um dia se cansar e resolver abrir uma Editora Conrad da vida a gente agradece.

O roquenrou está com uma promoção bem legal: você indica 5 das melhores músicas do rock nacional e concorre a um CD com uma compilação das 10 mais votadas. A minha lista foi:

  • Panis et Circences – Mutantes
  • Geração Coca-Cola – Legião Urbana
  • Todo camburão tem um pouco de navio negreiro – O Rappa
  • Rotomusic de Liquidificapum – Pato Fu
  • Amigo Punk – Graforréia Xilarmônica

Claro que esses critérios são prá lá de subjetivos. Por exemplo, Amigo Punk é tão sensacional assim? Eu acho que é: é uma piada muito bem contada, tão bem contada que dá gosto ouvir várias vezes, ao contrário de outros representantes do rock besteirol (outro que merece destaque como um bom rock besteirol é o 1406, dos Mamonas Assassinas). O Rappa também é questionável, mas é que eu realmente gosto dessa música 🙂 Assim como gosto do Rotomusic, uma das coisas mais criativas que apareceu no rock brasileiro. O chato é que poder colocar só 5 é que é cruel. Assim não dá espaço pro Chico Science, pro Lobão, pro Fellini, pro Secos e Molhados, prá Plebe Rude, enfim, prá todo mundo que fez e faz rock de primeira nesse Brasilzão…

Segunda-feira de manhã e recebo email do pessoal do Caio Cesar, do todosnoz, dizendo que estou devendo um real por ter sido acrescentado na relação de blogs deles. Se não pagar, eles mandam um jagunço para cobrar pessoalmente. Bem, é por essas e outros que concordo com o Garfield: Odeio Segundas-Feiras! Mas que os cabras me mandem o jagunço, que boto o vivente prá correr a golpe de facão, oras bolas! :))) Aliás, levando em conta que acabo de citar ele no meu blog, o que é um pouco mais caro do que simplesmente colocar numa lista, acho que agora é ele quem está me devendo!

E na coluna de sexta-feira (e que só vi hoje) do LFV na Zero Hora saiu essa pérola sobre o Jorge Amado:

Gosto de uma história que contou o pintor Calasans Neto, amigo do Jorge. A mãe do escritor comentou numa roda que, graças a Deus, seu filho nunca se envolvera em política. Depois de um instante de espanto silencioso, alguém disse: “Mas, dona Eulália, o Jorge goi deputado constituinte pelo Partido Comunista!” E dona Eulália: “Ah, um partidinho de nada…”

Hmmm… será que o PC era o Partidão devido ao complexo de inferioridade?

E tem alguém aqui que não sabe preparar Miojo?

Sem saber que música procurar nos servidores opennap da vida? Aí vai uma dica: Front Line Assembly (featuring Kristy from Delerium) – Justify My Love. Sim, Justify My Love, da Madonna, numa versão linda. Pena que nem todas as versões são tão boas quanto esta. Outro exemplo de versão que é tão boa (ou melhor) que a música original? Across the Universe, com o Laibach, no disco Let It Be, de 1988. Sim, eles regravaram TODO o Let It Be. Porém, não espere muita coisa. De todas, só Across the Universe vale o disco. Só para ter uma idéia, pense num coral infantil cantando a capela essa música. É a versão que a Fionna Apple queria ter feito e não conseguiu. Outra versão arrasadora? Bem, qualquer uma feita pelo Cowboys Junkies, principalmente se a música for do Velvet Underground.

E hoje teve comemoração dos dias dos pais no apartamento da minha irmã. Dei um vinho do porto pro meu pai e o meu sobrinho perguntou se tinha um presente prá ele. Malandro o guri, e isso que ele ainda nem tem três anos 🙂 Meu cunhado fez o churrasco, e até a minha mãe participou a distância (ela está em Santa Catarina, dando uma mão para a minha prima Cristina, que está com problemas de saúde) telefonando. Infelizmente a Márcia não pode ficar muito tempo, já que tinha que fazer trabalho pro pós dela com dois colegas… Enfim, domingão.

E o Rafael Spoladore manda recado dizendo que também leu o Só por prazer e que a leitura realmente vale a pena. Inclusive, quem der uma olhada nos arquivos dele vai ver alguns posts bem interessantes sobre software livre. Vale a pena dar uma olhada.

Minha “sogra” está no hospital. Não, nada sério, felizmente. Só uma inflamação virótica em um nervo, o que faz com que ela tenha fortes dores na cabeça, mas é coisa que mais um ou dois dias passa. O problema todo é a dor, o que a está obrigando a tomar analgésicos extremamente fortes, por isso a hospitalização. Felizmente mais uns dias e vai voltar para casa. Quando se pensa que poderia ser um problema bem mais sério, daqueles que obrigam uma pessoa a ficar um tempo enorme no hospital, tomando remédios que produzem efeitos colaterais de longo prazo, se vê que o problema que ela tem não é tão sério assim… Isso é bom 🙂

E bom é ver que eu me mexi e fui às compras hoje: além de um presente para o meu pai, comprei duas calças jeans para mim. Confesso: odeio comprar roupas, ficar provando, tendo que escolher o que é melhor. Odeio ainda mais quando entro numa loja e o vendedor chega perto e pergunta o que eu desejo. Dá vontade de responder: “Sair correndo daqui!” E assim faço justamente isso: compro sempre na corrida, o que invariavelmente gera comentários do tipo “Não tinha coisa melhor?” ou “Você realmente não sabe se vestir!” por parte da minha mãe. Assim, vou levando até o ponto em que não dá mais para escapar das compras. Como consegui rasgar o bolso de uma das minhas calças que eu tenho, acabei ficando só com duas calças decentes à disposição. Como vocês podem perceber, para ter um conjunto tão pequeno de opções eu realmente não gosto de sair para comprar roupas… Mas fui hoje às compras. Duas calças novas no armário. Aleluia!

E outra coisa boa? Lavar louça numa pia com água que sai quente da torneira. 🙂 Se o meu apartamento não fosse alugado instalava um aquecedor lá.

Em 1990 trabalhei durante alguns meses numa empresa de calçados, lá em Parobé. Lembro-me bem até hoje do impacto negativo que teve junto aos meus superiores a resposta que dei à pergunta “O que você está achando do seu trabalho?”:

– Divertido!

Meu, a cara dos meus chefes foi algo… Não que eu não levasse o meu trabalho a sério: o que acontecia é que, mesmo sendo uma coisa séria (operar um sistema que rodava num IBM 4381 que gerava, entre outras coisas, o relatório de tarefas a serem desempenhadas na produção), eu achava a coisa toda intelectualmente estimulante. Tanto o era que foi ali que aprendi a ler em inglês, pegando por iniciativa própria os manuais do sistema e um dicionário de bolso e indo atrás do que dava para fazer com cada comando. Isso tornava o meu trabalho uma coisa agradável, por mais rotineira e burocrática que fosse em alguns momentos. Mas pelo jeito não foi isso que os meus chefes entenderam: na mesma hora eles me censuraram, dizendo que o meu trabalho era uma coisa séria, que não era para ser uma coisa “divertida”. Aliás, era de “bom tom” mudar meu comportamento para que as pessoas não percebessem que eu estava ali me divertindo, afinal a gente estava numa fábrica de sapatos, onde haviam pessoas trabalhando nas linhas de produção, e pegava muito mal esse pessoal ver o pessoal da administração sorrindo prá cá e prá lá, que eles iam pensar que a gente não fazia nada o dia inteiro, que levava uma vida boa, etc, etc, etc… Resumindo: uma bela de uma mijada. Assim sendo, engoli em seco, e passei a fechar a cara. É, quando a gente está no primeiro emprego se sujeita a esse tipo de coisa. De qualquer forma não fiquei muito tempo lá, já que dei uma pisada pequena de bola uma hora (prá variar) e usaram isso como desculpa para me tirar da empresa. O pessoal de lá não imagina o quanto sou agradecido até hoje por isso ter acontecido.

Mas por que estou falando disso tudo? Por que acabo de ler Só por prazer: Linux, os bastidores da sua criação, de Linus Torlvalds (sim, o próprio) e David Diamond. Nesse livro, além de contar como se deu o desenvolvimento do SO Linux, Torvalds mostra a sua visão de mundo, e nele é interessante ver o papel que o entretenimento tem:

(…) há três coisas que dão sentido à vida. Elas são os fatores de motivação para tudo na vida – para tudo o que você faz ou qualquer ser vivo faz: a primeira é a sobrevivência, a segunda é a ordem social e a terceira é o entretenimento. Portanto, de certa forma, isso quer dizer que o sentido da vida é alcançar o terceiro estágio. E uma vez que você o atinge, está feito.

Sinceramente? Espero que logo logo esse livro entre na lista de mais vendidos da revista Exame. Ia ser interessante ver empresários reverem algumas coisas, tais como o fato de um empregado ter prazer no seu trabalho não quer dizer que ele não o leve a sério. Aliás, é bem capaz que ele leve mais a sério que outras pessoas justamente por que sente um prazer enorme em fazer aquilo. E quem quer perder aquilo que lhe dá prazer? Assim, quando fui demitido fiquei mais envergonhado do que triste. Quando meu pai disse “Calma que isso é só um emprego” eu nem dei mais (tanta) bola assim prá tristeza, só ficando com o ego ferido durante um bom tempo. Mas triste? Nem tanto. Afinal, se eu não podia sentir prazer no local onde trabalhava, o melhor mesmo era nem ficar por lá mesmo.

Mas mudando um pouco de assunto, pelo jeito a Marina não aguentou ficar muito tempo afastada do mundo blog e resolveu voltar 🙂 E dessa vez sem comentários, para não ter que ficar aguentando chatos. E falando mais um pouco em blogs, no Jogo da Verdade a Viviane perguntou Como foi (ou é) o melhor relacionamento afetivo que já tiveram? Tipo, o que o torna o melhor dos que já tiveram, que características? Não resisti e deixei a minha resposta lá. Não coloquei o nome da Márcia lá, mas nem precisa, né? É óbvio que estou falando dela 🙂

O que sempre me chama a atenção em trabalhos de conclusão, monografias, etc, são os nomes pomposos. Nada contra, muito pelo contrário. Acho muito legal 🙂 Muitas vezes pelo título você já sente se o trabalho vale a pena ou não ser lido. Um exempo? Que tal o TC do caro Douglas Dickel: A realidade pós-moderna do Cardosonline como fanzine na Internet. Não bastasse falar de ezine, que é um assunto que eu adoro, fica falando de realidade pós-moderna, que é uma coisa que eu nem imagino o que é! Sem dúvida um aperitivo a mais para ler o negócio…

E não tinha tocado no assunto para ninguém roubar o domínio 😛 mas ontem finalmente eu registrei o portolivre.org. Por enquanto, quem acessar o endereço www.portolivre.org vai dar numa página em branco, mas a idéia é fazer uma página sobre o grupo de usuários de software livre Porto Livre. Esse GU é uma ampliação do LinuxPOA: chegamos à conclusão que o nome LinuxPOA era restritivo demais, dando a impressão que o pessoal só falava de Linux e que isso fechava o acesso de pessoas que usavam software livre (Mozilla, OpenOffice, Gimp, Apache, GCC, etc) em outras plataformas a fazer parte do grupo. Ok? Well, assim que a página estiver no ar dou um toque.

Aliás, falando em registrar páginas, me espantou a diferença de preços entre registrar em entidades americanas e européias. Nas americanas, um domínio .com, .org ou .net custa em torno de US$ 35. Nas registradoras européias (principalmente as alemãs) custa só 12 euros, o que dá pouco mais de 10 dólares. Surpreendente! Para quem estiver interessado, aí vai o link da registradora que eu usei: Joker. Escolhi esse por que ele fornece inclusive o DNS primário e o secundário. Assim, basta cadastrar o IP onde o domínio vai ficar hospedado e pronto.

O jornalista Janer Cristaldo não gostava muito do Jorge Amado. Razões para isso? Bem, além de ter sido stalinista e de ter apoiado Collor, entre outras coisas ele foi editor da página de cultura do jornal pró-nazista Meio-Dia. Isso foi no final da década de 30, quando Stalin e Hitler assinaram um pacto de não agressão. Com isso, Jorge Amado e outros intelectuais como Oswald de Andrade e Joel Silveira (que em 1989 lançou pela Editora Record um livro que é uma verdadeira mea-culpa sobre o assunto: Hitler-Stalin: o pacto maldito e suas repercussões) ajudaram os nazistas aqui no Brasil a difundirem as suas idéias. Isso é história mais que sabida e comentada. Assim sendo, é de estranhar a seguinte mensagem que o Janer postou na lista Panela:

Subject: Re: [PANELA:10579

Não sei por que insisto em comprar a HQ – Revista do Quadrinho Brasileiro, da Editora Escala… É simplesmente muito ruim o material que eles publicam! Histórias mal desenhadas, com roteiros “moderninhos” que procuram imitar a Heavy Metal. Triste… Estou com a número 9 aqui do meu lado, e só tem uma história que presta (Nem um último cigarro). No mais, bomba em cima de bomba.

E falando em bomba, hoje a estação NT Workstation 4 que eu trabalho resolveu subir no telhado. Não sei direito o que houve, mas o fato é que amanhã vou ter que reinstalar o bichinho e gastar um tempão configurando ele 😛 Menos mal que tenho a estação Linux disponível, e para o trabalho que eu faço ele dá muito bem para o gasto. Só não uso ele direto porque não consigo configurar a comunicação com os diretórios da rede Novell da empresa 😛 Mas justamente levado por essa desconfiaça, resolvi testar a minha máquina aqui em casa para ver se está tudo ok. Bem, segundo o ShieldsUp tá tudo ok… Menos mal 🙂

E mudando completamente de assunto, sacaninha aquela campanha do “Não seja alienígena. Venha para o Terra!” ? Levando em conta que agora o provedor é espanhol, eles simplesmente estão chamando de alienígenas todos os brasileiros… Ok, estou exagerando, mas o fato é que, do jeito que as coisas vão, logo logo vamos ter que fazer campanha para o pessoal se conectar utilizando o UOL. Afinal, dos megaprovedores, é o único que não manda os seus lucros para uma empresa no exterior. Onde já se viu, ajudar na evasão de divisas se conectando num servidor? Tô fora!

Já a Usina do Som merece respeito: a cada dia que passa descubro um detalhe legal lá. Uma que eu não tinha visto antes (pode até ser que exista a tempo e só agora me toquei) é a opção Músicas no Acervo: você procura por um artista e entra num disco dele. Daí clica no Músicas no Acervo e vai parar numa página com todas as músicas listadas de todos os discos diponíveis. Muito legal. Só para ter uma idéia, dá uma olhada na discografia do Chico Buarque de Holanda e do Noel Rosa 🙂