Utilidade pública

Você é daqueles que acreditam em tudo? Pois então, dê antes uma passadinha na QuackWatch em português:

Quackwatch, Inc., membro da Federação de Consumidores dos EUA, é uma corporação sem fins lucrativos cujo propósito é combater as fraudes, os mitos, os modismos e as falácias que envolvem a saúde. Sua atenção primária está voltada para as informações relacionadas com o charlatanismo que são difíceis ou impossíveis de se conseguir em outro lugar. Fundado pelo Dr. Stephen Barrett em 1969 como Lehigh Valley Committee Against Health Fraud, foi incorporado em 1970 e assumiu sua denominação atual em 1997. Nossas atividades incluem:

* Investigar alegações questionáveis

* Responder a perguntas
* Distribuir publicações confiáveis

* Relatar marketing ilegal

* Gerar ações de proteção ao consumidor

* Melhorar a qualidade das informações na internet sobre saúde

* Combater propagandas enganosas na internet

Muito interessante de se conhecer, nem que seja para discordar do que alí é colocado como sendo charlatanismo (destaque para a homeopatia) ou prática questionável.

Gripe

A maldita da gripe me pegou de novo 🙁 Estou com uma tosse de cachorro rouco, com as costas doendo e com uma cara nem um pouco boa, segundo minha colega Adriana. Mas ruim mesmo é sentir o cérebro patinando. Que coisa…

Definições, definições

Sinead O‚Connor com certeza é a alegria dos jornalistas. Depois de rasgar a foto do papa, se converter ao judaísmo, de brigar com o judaísmo e de se declarar lésbica, ela resolve se casar com um jornalista judeu. Taí mulher que sabe o que quer da vida. Mas na verdade isso pouco importa. O que importa é que é uma putza de uma cantora!

E falando em judeus, hoje fiquei trocando emails com o Cláudio Shikida, das sempre estranhas e engraçadas Cartas de Porto Alegre e dono do único blog neo-liberal em português do planeta, sobre o fato de sermos descendentes de alemães (meu caso) e de japoneses (o dele). Sem termos nada a ver com a história, muitas vezes somos taxados de nazistas e fascistas, só por causa da nossa ascendência. Por conta dos erros de pessoas que nasceram no mesmo país de onde vieram nossos bizavós temos que agüentar um estereótipo. Ok, haviam alemães nazistas no Brasil durante a época da II Guerra? Haviam japoneses fascistas no Brasil na mesma época? Sim, haviam naquela época e até depois, assim como na Alemanha e no Japão haviam pessoas que não concordavam com o pensamento reinante na época e eram perseguidas, exiladas e até mesmo mandadas para campos de concentração para morrer junto com judeus, coreanos e outros grupos perseguidos na época. Isso a história não costuma contar: que nesses países houve resistência a essas idéias absurdas. E assim fica no mundo a visão americana, de que todos os alemães e japoneses são fascistas, e que pessoas como Schindler eram excessão. Ou será que ele teria conseguido salvar tanta gente se estivesse realmente sozinho? Creio que não.

Brasil não é no Ocidente

Mancada feia do jornal The Guardian, de Londres. Ao elogiar o programa brasileiro contra a AIDS, colocou que:

The Brazilian experience demonstrated that, with the right coaching and labeling, patients in the slums of Sao Paolo were just as capable as their fellow sufferers in the west of sticking to a regime.

Interessante isso: quer dizer que as concepções de Oriente e Ocidente só servem para o hemisfério norte? E agora? Aliás, a Austrália fica aonde?

E contribuindo para o engrandecimento do Miojo como iguaria fina, eis que recebo uma dica do meu amigo professor Meira, da Unisinos:

Para os gourmets do kinojo lamen:

Abra com cuidado seu pacote de miojo para que os fragmentos não voem para todos os lados. Se o supermercado ainda não teve o cuidado de fragmentá-lo, faça-o você mesmo (quando a gente
quer uma coisa bem feita…). Reserve os fragmentos e cozinhe o miojo. Não os três minutos, claro, porque o bom gourmiojo sabe que só se deve cozinhar por dois minutos. Depois de se escorrer a água (claro que se escorre toda a água…), acrescente os fragmentos, o pozinho, e você terá um delicioso kinojo crocante!

Miojo crocante? Hmmm… E por que não?

Besteirol

Fim de expediente, sempre tem que sair um besteirol. O de hoje é algo muito estúpido:

Vovô: Meu neto, vai lá e faz um blog.
Neto: Mas vô, eu não quero!
Vovô: Não, vai lá! Você é uma pessoa livre! Vai lá e faz!
Neto: Não vô, eu não quero!
Stabef, stabef, stabef…
Neto: Buááá, que adianta ter liberdade de expressão se eu não sou livre prá me calar?

Tsk, tsk, tsk… é não ter nada na cabeça mesmo, senhor Charles Pilger!

Como é que é? NO VAH QUE É RÚ? Que língua é essa? De qualquer maneira acho que vou procurar o Fernando Martinewski para ver se eu consigo um adesivo desses…

No vah que é rú

E me pediram para escrever um texto sobre fracasso para um site. Deus, por que eu? Vamos ver se eu vou conseguir escrever alguma coisa até sábado, senão o que vai aparecer por lá será: “Aqui era para ter um texto de Charles Pilger, mas ele fracassou em sua tentativa”, o que não deixa de ter a ver com o tema. Hmmm….

45 minutos

45 minutos. Esse foi o tempo que o ônibus que eu peguei às 18h15 levou para ir de Taquara até Parobé. Levando em conta que a distância é de cerca de 5 quilômetros, dá para imaginar o tamanho do congestionamento e o número de pessoas que estavam descendo de Gramado e Canela para o Vale dos Sinos. Simplesmente surpreendente.

E mais surpreendente: o Manifesto LudoNet, que surgiu meio que na brincadeira, e que no fim eu achei legal e divulguei por aí, foi pro Raio-X, uma das melhores publicações independentes da Internet brasilis. É de se ficar realmente honrado.

Betty Blue

Pois é.. Chegando hoje no trabalho ví um cartaz na locadoura e me surpreendi: “Betty Blue”, um dos clássicos da década de 80, foi finalmente lançado em vídeo. Havia ouvido uma vez que o diretor e o produtor do filme tinham brigado e que por isso que ele não era lançado em vídeo, e que nem em salas de cinema esse filme iria passar mais. Pelo jeito os dois se acertaram…

Sensação boa

Hoje ao ir prá casa, depois do trabalho, cruzei com um dos alunos da época que eu fiz trabalho voluntário num curso gratuíto de informática. Perguntei como é que ele ia e ele disse que estava tudo bem, que estava trabalhando num cursinho pré-universitário, mexendo com computadores. E disse que foi graças ao curso que hoje tinha esse emprego. Nem preciso dizer que fiquei super feliz 🙂 É realmente recompensador ver que aquelas horas das manhãs de sábado realmente ajudaram e serviram para alguma coisa.

E estou pensando em retomar o trabalho voluntário. Não dando aula, que isso eu já ví que eu não tenho muito talento, mas sim ajudando o pessoal que está dando aula. Esses dias estava conversando com o pessoal da pastoral universitária do lugar onde trabalho e eles me falaram que querem fazer uma página do programa de voluntariado (que não apenas dá aulas de informática, mas também outros cursos profissionalizantes, como corte de cabelo, etc) e estão precisando de ajuda. Oras, página é coisa que eu faço com uma mão nas costas. Pode não ficar uma obra-prima em termos de design, mas pode ser uma coisa que ajude aos professores e aos alunos. Vou ver isso amanhã mesmo…

Mas a Viv, da Antropomorfica, está avisando que mudou de servidor de hospedagem. Com isso dançou o esquema de sub-domínios… Assim, o Pequenas Vontades agora está em http://www.antropomorphica.com/weblog. Atualizem seus bookmarks crianças!

Mas fazer o quê? Ou se chora ou se faz piada: Björk afoga o ganso e o pendura no pescoço. É duro ser fã…

E essa é uma boa: Clube do CD-R Amigo, organizado pelo pessoal do London Burning.