Como se assustar ao chegar em casa? Fácil: basta receber uma carta, ver que a administração do condomínio onde você mora foi terceirizada e ficar sabendo que vai ter que pagar R$ 166, contra os R$ 66 que você pagou mês passado. Sim, você fica com o coração na garganta, isso até ver que as despesas com a central telefônica, que sempre vinham em separado, está incluído aí no pacote e decobrir que esse mês vai pagar menos, e não mais. UFA!!!!!

E ontem fui ver o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A última vez que fui lá foi quando o Alexandre e a Tati foram para a lua de mel deles, em janeiro do ano passado. E nesse meio tempo foi inaugurado o novo aeroporto. Olha, te digo que o negócio ficou muito bonito, enorme, porém que coisa mais estranha… Um shopping center vazio, essa é a impressão que dá. O que me surpreendeu foi ver que tem um cinema lá. E não é apenas uma sala não. Assim sendo, é mais uma opção ao cinema daqui de São Léo. O único problema é enfrentar aquela passarela ligando o Trensurb ao aeroporto: não tem luz, não tem guarda, não tem segurança nenhuma. É um local perfeito para vagabundo assaltar.

Não acredito! Até que enfim fiz um chimarrão decente. Se eu consegui repetir a façanha amanhã vou com certeza virar consumidor assíduo da erva-mate do Big. E quanto à erva Barão do Cotegipe ainda vou descobrir o que o tal barão fez para receber uma homenagem tão comprometedora como se tornar nome para uma erva tão ruim.

Uma coisa que esqueci de comentar sobre Do Inferno: fui assistir lá no Cinemark de Canoas. Mamãezinha de Deus! Que loucura aquele cinema! Vale a pena ir prá lá e pagar um ingresso 60% mais caro do que ir nesses cinemecos que tem no shopping daqui de São Leopoldo. Imagem para lá de nítida, som perfeito, cadeiras confortáveis onde um cara de dois metros de altura pode sentar na tua frente que não atrapalha, balde de pipoca que não deixa o sal sair pelo fundo, enfim: um senhor cinema! Estou pensando seriamente em ir lá rever O Senhor dos Anéis, já que no cinema daqui a coisa estava ruim…

Três dias sem atualizar este blog… Bem, vamos lá:

Inventei de ir sexta-feira de noite no cinema, ver Do Inferno, com o Johnny Depp. Bom o filme. Nenhuma obra-prima, mas bom, com um roteiro bem dentro do esquema “teoria da conspiração”. Assim sendo, nada para ser levado a sério. A única coisa que não entendi é porque o filme tem censura 18 anos, afinal não tem nada ali que a geração Jason não já veja a tempo…

Sábado de noite fui lá na Unisinos na formatura da Eloá Konrath. E a festa foi lá em Três Coroas, no Nico Beer, onde revi um monte de gente depois de um tempão: Jacques, Bido, Ana Paula, Tida, Carol, Renato, Leila, Guilherme, Álvaro, Henry, Adriana, Leandro, enfim, a turma toda lá. Aliás, lá estava também um dos três leitores desse blog, o Fernando Balestriero. Sim, discutimos sobre Milton Nascimento e chegamos a um consenso: ele é bom, o problema é que fui eu que enjooei. E para quem tinha confirmado que ia e não foi, só posso dizer que perdeu uma festa muito legal…

E hoje de manhã fui junto com o Leandro em Esteio num culto em memória ao filhinho do Chico, que morreu logo que nasceu. Confesso que não sou um homem de fé, que tenho muitas dúvidas quanto à existência da alma e ao nosso papel no mundo, mas ultimamente tenho reconhecido que antigos ritos são confortantes, que ajudam a dar sentido para essa loucura toda que é a questão vida e morte. Assim, lá fomos nós, dar uma força pro Chico velho de guerra.

Além do gosto de remédio tem outra coisa que me deixa meio de cara ao usar refrescante bucal: a língua fica dormente. Fico me sentindo como se tivesse sido anestesiado na boca. Ô sensação esquisita!

Acabo de voltar do BR 3 Studio, onde assisti a um show do Frank Jorge 🙂 Apesar de não ter muita gente, que resolveu ficar em casa à sair na chuva, estava muito, mas muito legal. Ele tocou músicas do Carteira Nacional de Apaixonado, da Graforréia e algumas do novo disco que ele está tocando, além de uma música de uma banda que eu não entendi o nome direito. Só sei que é nordestina… Segue abaixo o set-list:

  1. Não recebo em dólar
  2. Você não é tão legal
  3. Serei mais feliz – Vou largar a Jovem Guarda
  4. Já me cansei
  5. Nunca diga
  6. Prendedor
  7. Eu
  8. Longe tão longe
  9. Tá na boa
  10. Vida de verdade
  11. Esperando a saudade
  12. Concurso literário
  13. Amigo Punk
  14. Nada vai mudar
  15. Jambo

Aliás, a apresentação de Amigo Punk foi algo. Um magrão totalmente torto subiu no palco para cantar junto e ficou lá, no meio do palco, duro. O Frank deu espaço para ele cantar e ele ali duro duro, cantando a trocentos quilômetros do microfone. Foi assim até os amigos do cara subirem junto no palco e arrastarem ele pro diabo do microfone, onde todos começaram a cantar juntos. E o Frank só dando risada. Uma chinelagem de primeira, que foi muito legal. 🙂

E outra coisa legal da noite foi saber pelo Douglas Dickel que tá sendo agitado pros fins de fevereiro um show do Tom Bloch 🙂 Essa eu não vou perder por nada 🙂


Deixe-me ver:

Pois é Veja… E agora, como fica? Primeiro bota na capa da revista uma foto simplesmente dando o veridicto sobre o caso, e hoje, nas últimas notícias, não escreve uma vírgula sobre o assunto!

E pensar que tem muita gente nesse país que leva essa droga de revista a sério…

Ontem havia um malabarista no metrô. Enquanto a condução não chegava, ele ia praticando, jogando bastões para cima e pegando-os. Atento, nem percebia que atrás dele havia um metrô chegando. Só ficava alí, concentrado, jogando seus bastões. Lamentei não ter nessa hora uma máquina fotográfica…

E ontem faltou água no meu prédio. Calor de mais de 30°C, deixando o povo de São Leopoldo encharcado de suor, e eu e meus vizinhos sem poder se refrescar. A espera ontem não foi pelo sono, mas sim pela ducha gelada, que veio lá pelas 2 horas da madrugada.