Jabber para as massas

O Jabber é um protocolo aberto para comunicadores de mensagens instantâneas. Sim, ele é um concorrente para o MSN, o ICQ, etc, etc, etc… A grande vantagem é que ele tem clientes para tudo que é plataforma imaginável. Se você acha que isso não é importante, então tente conversar via MSN com um usuário de Linux. Ok, eu sei que há clientes MSN para Linux, mas esses clientes foram feitos a partir de hacks em cima do protocolo do MSN, já que a especificação não é aberta. Assim sendo, volta e meia pode haver alguns problemas de comunicação…

Pois bem, eis que apareceu hoje mais um cliente jabber: Google Talk. Sim, o Google lançou um comunicador instantâneo, comunicador esse que usa o protocolo Jabber. O que quer dizer isso? Quer dizer que mesmo não tendo (ainda) uma versão para Linux ou Mac os usuários desses sistemas podem se comunicar com os usuários do Google Talk sem problemas, seja usando o Psi, usando o GAIM ou usando qualquer outro cliente jabber que quiser.

Além de fazer uso de um protocolo aberto, o Google Talk merece destaque por ter uma interface clean 🙂 Nada daquelas sujeiras que se vê no MSN ou no ICQ ou no YMessenger 🙂 É interessante ver o que ele faz com as janelas quando você está conversando com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

E a pergunta que não quer calar: ele vai desbancar a popularidade do MSN? Acredito que ainda não. Afinal não tem como passar fotos e arquivos de um usuário para outro por ele, não tem como abrir chats, além de não ter opção para webcam. De qualquer maneira é uma boa dar uma olhada nele 😉

E para quem quiser achar usuários para conversar já tem uma comunidade no Orkut sobre o Google Talk, onde inclusive se acha dicas.

Só 14 horas de som em cada CD…

Enquanto o Cristiano não se mexe e não gera um boleto para que eu pague o Vilago vou gastando dinheiro de forma meio desajuizada. A minha última inconseqüência foi comprar dois (isso mesmo, dois) cd-players que tocam MP3. Para que isso? Ora, para as minhas discotecagens 🙂

É óbvio que eu só fiz isso por que o preço estava muito, MAS MUITO BOM. Vou pagar por cada um 169 reais lá na Americanas.com (não, não tô ganhando um pila para fazer propaganda) e em 7 vezes sem juros. Isso vai dar 50 reais por mês. Levando em conta que tem outras lojas que estão vendendo o mesmo cd-player por 225 reais eu acho que fiz um ótimo negócio.

🙂

E Cris, vê se manda logo esse boleto! E um para ser pago pelo Banco do Brasil, oras!

É a velha história de sempre…

Pois não é que nesse sábado temos dois programas legais para se ir? Aqui em São Leopoldo, no Casarão, vai rolar show com a Sinplata, a Monodia e a Poesia, Ruídos e Samba:


E em Porto Alegre tem mais uma edição da festa Noisy, onde quem vai tocar e a B-Driver e a Apside, de São Francisco. Vai ser lá no Garagem Hermética e vai custar 10 reais.

É a velha história: ou nunca tem nada ou…

Spark the sun off


Bj̦rk РAurora

Treading
The glacier head
Looking hard for
Moments of shine
From twilight
To twilight
Ahhhhh…
Utter mundane

Aurora
Goddess sparkle
Shoot me
Beyond this suffer
The need
Is great
Aurora
Ahhhh…
Utter mundane

Aurora
Goddess sparkle
A mountain shade
Suggests your shape
I tumbled down
On my knees
Fill the mouth
With snow
The way it melts
I wish
To melt
Into you
Aurora
Ahhh…
Utter mundane

Spark the sun off
Spark the sun off
Spark the sun off
Spark the sun off me

Spark the sun off me.

Spark the sun off me!

Spark the sun off me…

Medo

Zero Hora: Gordurama – Crítica sim; ironia e humor, também

Eles se escondem atrás de um grandalhão obeso e raramente gastam seus elogios com alguém. O grandalhão, não fosse de mentirinha, talvez ajudasse os amigos Charles Pilger, Maurício e Vicente Renner, Leandro Souza, Leandro Vignoli e Diego Fernandes, do Vale do Sinos, a defender-se das críticas que recebe o Gordurama, site em que escrevem sobre livros, filmes, e, principalmente, música.

A página, estampada pelo tal grandalhão, existe desde 2003 e começou a ser bolada quando Diego, órfão do zine CardosOnline e inspirado na região onde morava, descobriu no seu convívio a “mão-de-obra” do que viria a ser o Gordurama: estudantes de jornalismo (como ele) e um webmaster habituado à função.

– O gozado é que tem um monte de gente que acha que o nome do site é porque eu sou gordo – ri o Charles, o tal webmaster.

O cara conta que, segundo explicação do Diego, de algum modo “gordurama” virou sinônimo de comida. E, aos poucos, se transmutou em uma gíria. Qualquer coisa de qualidade duvidosa era gordurama. Em pouco tempo, qualquer coisa podia ser gordurama, não importando o que fosse, como fosse, onde fosse.

– Divulgar artistas de que gostamos, além de conhecer muitas pessoas, é só um bônus – conta Diego, 24 anos, que hoje reside em Londres e assina a coluna “Bastardo”.

Mas, como as páginas do Gordurama não são reservadas apenas a esses artistas, é comum deparar com opiniões nada lisonjeiras sobre bandas que muita gente curte, como Skank e Cachorro Grande.

– Acho injusto ressaltar que “falamos mal”, porque as críticas negativas são contrabalançadas com ironia e humor – justifica.

Humor capaz de fazer rir – ou bufar – quem lê seu cantor favorito ser esculhambado e de encher a caixa postal do site com mensagens que, respondidas, irão para a seção de cartas – uma das mais engraçadas. Eles até batizaram de “xingue-nos” o link que permite a interatividade.

Unanimidade entre os leitores, dividam ou não o gosto musical dos caras, é que os textos são divertidos, ótimos de ler. Críticas de shows podem ser pretexto para narrar, em primeira pessoa, episódios sem parentesco algum com a música. E eles se puxam no ofício: não escrevem em bloguês, respeitam pontos e acentuação – um luxo hoje em dia.

– A intenção do site é mais do que “informar”. Acho que “formar” seria o termo certo. Queremos um contato bastante íntimo com os leitores, mesmo que através do confronto e da exposição de idéias que não são exatamente bem aceitas – define Diego.

A partir do momento em que se é elogiado dessa maneira por um caderno da Zero Hora (no caso o Patrola, o que é mais grave ainda) é de se ficar desconfiado de que alguma coisa estamos fazendo de errado…

Dinheiro pra que dinheiro?

Uma coisa que é muito interessante no mundo da música é a grana que se gasta para se divulgar uma banda. E, de todos os gastos com material promocional um dos maiores devem ir para a produção de vídeo. É produção, figurino, edição, maquigem, o escambau.

Pois bem, estava olhando o Mofando no Rio quando dei de cara com essa pérola aqui do OK Go. Viu? Quem foi que disse que é preciso uma fortuna para fazer um vídeo muito legal? Basta ser criativo.

Ah sim! Um pouco de cara de pau também ajuda… Que dancinha lajuda essa!

Sad boy

Pois é, eis que depois de dias de frio intenso e de preguiça indesculpável retomei as pedaladas. Como eu já estava devidamente enferrujado peguei leve: 35 minutos ao som do CD Rouad to Rouen, do Supergrass. Sim, apesar do lançamento do CD ser dia 15 ele já está na rede… Coisas da Internet. E o que eu achei? Sei lá, Supergrass nunca foi uma banda que me fizesse ficar entusiasmado, e de novo não vi nada demais nela. Valeu pela retomada dos exercícios.