A nova revolução russa

Pois bem, a ruiva ao fundo aí da foto é a Lena Katina e tem 16 anos, enquanto a garota em destaque (que por sinal me lembra a Vivs) se chama Yulia Volkova e tem 15 anos. Ambas compõe o duo Taty, uma armação pop criada por um ex-psicólogo chamado Ivan Shapovalov, daquelas que geram coisas como Spice Girls, Backstreets Boys e… Taty! Não sendo de todo chato, até que elas mandam bem em alguns casos. Mas o principal é que elas com o vídeo Я сошла с ума (ou \”Ya Soshla s Uma\”, que pode ser traduzido como \”Eu perdi a cabeça\”) acabaram provocando uma pequena revolução na MTV russa, gerando uma polêmica desgraçada. Porquê? Bem, se prepare psicologicamente para baixar 50 Mb e clique aqui para saber. Vale a pena ver, mesmo que a música seja meia boca.

Ah claro: não faltou quem dissesse que esse vídeo não passava de decadência burguesa…

UPDATE: Acabo de descobrir que apontei pro video errado. Na verdade o video certo é este aqui.

Tim Lopes

É incrível como a Globo está batendo no assunto Tim Lopes. Ok, era um repórter da casa, teve uma morte horrível, mas colocar que a morte é um atentado à liberdade de imprensa é um exagero dos mais absurdos. O que os jornalistas que aparecem dando depoimentos nesse sentido queriam? Que o cara subisse o morro acompanhado de escolta policial? Duvido que ele gostaria de ter tal escolta, já que o trabalho de investigação dele (que exige discrição) simplesmente iria pro saco. Assim sendo, fiquei contente ao ver um jornalista dando uma opinião lúcida sobre a questão:

O Tim Lopes morreu porque arriscou o pescoço. E sabia que o estava arriscando. Usou métodos duvidosos de reportagem. Usar câmera escondida não é duvidoso por ser \”feio\”. É duvidoso porque, se te pegam, a reação pode ser tão forte que periga tu não voltares. E quando o repórter não volta, a pauta morre junto com ele. Portanto, ele não foi um mártir da liberdade de imprensa. Antes, foi uma vítima brutal da guerra do tráfico.

Pois é…

CD n° 02109

Finalmente achei numa banca por R$ 11,90 o Uma odisséia no Universo Paralelo, do Lobão, o CD ao vivo que ele dizia que não ia fazer 😉 Na verdade ele fez pro mercado português e depois resolveu vender também no Brasil, de forma que a gente dá um desconto 😉 É gozado ver que as melhores músicas são as mais recentes, e que a galera perceptivelmente estava no show para ouvir as mais antigas. Bem, o que esperar de um fã de longa data do Lobão? Mas o caso é que o CD é bom, com o som meio sujo, dando a impressão de que você tá lá acompanhando. Tem CD ao vivo que parece feito em estúdio, tudo limpo, perfeito, sem alma. Não é o caso aqui. Mais um ponto pro Lobão, que tá comprando umas brigas bem interessantes contra as grandes gravadoras.