Você está blefando!

Hoje de tarde tem show da Bleff. Bem que eu gostaria de ir, afinal gosto muito da banda, só que depois da noite de ontem… Não, não vai dar, minha cabeça está com o dobro do tamanho. Queria saber o que tinha naquela caipirinha para a ressaca estar tão forte! De qualquer maneira: que festa!

Ainda bem que tem o som da chuva lá fora para suavemente distrair os ouvidos.

Rose?

Magnet: Robô se prostitui pelo bem da família

Os casais indianos com problemas amorosos parecem ter encontrado a solução para suas dificuldades. Cientistas do Centro de Inteligência Artificial e Robótica da Índia inventaram uma nova habilidade para o robô Asimo da Honda, a de simular movimentos sensuais de um corpo humano.

Segundo CRJP Naidu, um dos participantes do projeto, os casais estão muito estressados. A tensão não deixa tempo para preliminares, fator importante para o envolvimento amoroso sadio. O robô então cumpriria essa parte ignorada pelas pessoas.

O Asimo ainda não foi lançado no mercado indiano pela Honda. Os cientistas da CARI trabalham para incluir esta habilidade no robô antes que chegue à Índia. Quando o equipamento chegar nas lojas, Raju acredita que a sua versatilidade proporcionará um sucesso de vendas no país asiático.

Pô! Isso não aparecia nos Jetsons…

A minha sexta-feira!

E o programa de hoje não vai ser um show, mas é para dançar sem parar: o Dani vai discotecar lá no Espaço Zumbi (que fica ali juntinho do Andar de Cima). O que o cara tem de quitutes musicais não está no mapa. É ir e se divertir.

Schincariol

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Iiiihhhhh! Ô o cara!

Pois é, quando eu li que há uma mensagem subliminar na propaganda da cerveja Schincariol eu não acreditei. Assim sendo, peguei o vídeo da propaganda lá do site da Schincariol, gravei o trecho em que o cara fala no ouvido do Zeca Pagodinho, inverti o áudio e vi que o que está ali bate com o que está no arquivo de áudio do site. Sim, é verdade, de fato o cara fala no ouvido dele:

– Vê se tu bebe isso aí agora cara, ou eu pego essa garrafa e enfio no seu rabo

Levando em conta que quando a garota pergunta pro cara o que ele falou pro Zeca e ele responde que disse \”Experimenta! Experimenta!\” fica a pergunta no ar: será que não é o caso de enquadrar isso como sendo um caso de propaganda enganosa?

Finito est? Claro que não!

Wired: A última flash mob de Manhattan

Na noite de quarta, os participantes da última mob novaiorquina se reuniram nos bares designados previamente, onde receberam tiras de papel com instruções para a Mob nº 8. O papel dizia: \”Às 19h41, uma apresentação irá começar na calçada. Seja um espectador entusiasmado. Se a apresentação for interrompida antes das 19h46, grite \’Mob\’ e siga o artista onde ele for\”.

Parecia um plano simples. E foi, pelo menos até um misterioso sujeito aparecer. Exatamente no horário, às 19h41, várias centenas de pessoas se dirigiram à esquina da Rua 42 e a 6ª Avenida. Um sistema de som começou a tocar música. Muitos pensaram que se tratava do \”artista\”, e começou a vibrar. \”E lá estava eu, dançando ao som da música, quando vi, pelo canto do olho, um sujeito tirar de dentro de sua maleta uma placa de neon\”, conta Matt Pirelli. \”Eu pensei: \’Caramba! Mesmo em Nova York, não é normal alguém carregar um luminoso na maleta\’. Ele deveria ser o tal artista\”.

O sujeito ergueu o luminoso, com os dizeres \”Café Thou Art\” (Café Tu És) com sua mão esquerda. Com a mão direita, ele fez o sinal da paz para a multidão. Alguns membros da \”platéia\”, levando a sério a instrução segundo a qual deveriam se comportar com entusiasmo, começaram a gritar \”Paz! Paz! Paz!\” Outros, supondo que aquela não era uma parte planejada da \”apresentação\”, consideraram-na interrompida e passaram a gritar \”Mob!\” a plenos pulmões.

\”Quando as pessoas começaram a gritar coisas diferentes, tive certeza de que o encontro era uma performance incrivelmente inteligente sobre pacifismo versus mentalidade de multidões\”, disse a participante Nancy Gomell. \”Mas depois descobri que aquilo era apenas uma ação aleatória e caótica, o que é perfeito, na minha opinião\”.

Mais tarde, na festa realizada para comemorar o final do projeto, soube-se que o \”artista\” de que falavam as instruções era, de fato, o sistema de som, e não o sujeito do luminoso. A \”interrupção\” sugerida nos papéis era uma mensagem gravada. Quando a música fosse interrompida pela mensagem, a multidão deveria seguir Bill até a festa. Em meio ao barulho, a mensagem não foi ouvida. Mas isto não foi visto como um problema pela maioria dos participantes. O grupo não sabe dizer o que significa a mensagem no luminoso.

\”De acordo com os convites distribuídos por Bill, as flash mobs sempre tiveram o objetivo de ser encontros inexplicáveis\”, disse o participante Marvin Shapiro. \”É legal que o final desse projeto tenha sido marcado por uma manifestação artística tão insólita\”.

Caramba, isso aí foi dadaísmo puro! Não poderia ter ocorrido de melhor forma o evento 😀 E \”oficialmente\” acabaram os mobs em Manhattan: pode ser que ocorram outros, mas não promovidos pelo idealizador da coisa, um sujeito chamado Bill. Pelo menos não tão cedo… Sim, a \”moda\” já está passando, graças a Deus. Passado o hype os mobs se tornam mais livres.

E à velha pergunta Qual é o sentido disso tudo? a resposta é Sentido? Para que sentido? Ou então dê uma resposta metida a intelectual e diga: Ora! Para exercitar o lúdico!