Do contra

Procurando por maiores informações sobre o Mateo Colombo (ver post abaixo) acabei indo parar numa página que falou, entre outras coisas, dos transfags e dos transdykes. Ok, e o que é isso? Bem, é o seguinte: imagine uma pessoa que é homossexual. Chega um belo dia e ela se convence de que, no caso dela, o negócio é mudar de sexo. Ok, ela vai lá e faz a operação de mudança de sexo. Feita a operação de mudança de sexo ela começa a se relacionar com… pessoas do mesmo sexo que o dela. Sim, o sexo novo.

Ok, repassando: uma mulher é lésbica. Só se sente atraído por outras mulheres. Sexo com homem é algo que ela nem cogita. Então ela faz a operação de mudança de sexo e vira um homem. Daí acontece o improvável: em vez de se interessar por mulheres, ele (ou ex-ela) se descobre gay. Pois é, esse é um transfag. E a transdyke é uma mulher (ou ex-homem) que passa pela mesma situação: ele se torna em ela e se descobre lésbica. Sim, isso existe.

É, de fato o ser humano é bem mais complexo do que parece…

Amor Veneris

\"\" A época é o século XVI, o nome do protagonista é Mateo Renaldo Colombo e tal qual Colombo ele descobriu um novo mundo, um pequeno pênis que todas as mulheres carregam. O clitóris não tem outra função que proporcionar prazer a elas, descobriu Mateo, e por conta dessa descoberta ele vive dias trágicos, assim como se mostra uma pessoa de muita sorte.

Essa é a história de O Anatomista, do escritor argentino Federico Andahazi, que tem tudo para ser um grande livro. Contudo, não vá com muita sede ao pote, visto que o livro peca em vários pontos. Por horas muito alegórico, por horas demais formal, meio que temendo viajar muito em cima da vida de um personagem real (sim, Mateo Colombo realmente existiu) o livro não chega a ser tudo o que promete. De qualquer maneira é uma boa leitura, divertida, valendo a pena. Se fosse prá dar uma nota eu daria 8.

WebNotes

Fazia tempo que eu não acessava uma página que me deixava de boca aberta. Pois bem, o Jonas chegou e me passou o link: WebNote. Impressionante, realmente impressionante. E o pior é que é absurdamente simples a implementação dele… A palavra para me descrever agora é pasmo.