Aliás, falando em violência…

Esse fim de semana ocorreu uma pequena tragédia aqui em São Leopoldo. Já que o Jornal VS não mantém arquivo aí vai o copy&paste:

Brincadeira com arma acaba em morte
Revólver foi disparado acidentalmente por amigo da vítima; crime ocorreu dentro de apartamento, no Centro

Uma brincadeira entre amigos, dentro de um apartamento localizado em um prédio da Rua São Joaquim, no Centro, acabou em tragédia. Um revólver antigo, há 28 anos sem uso, foi disparado acidentalmente pelo estudante Maurício Gnoatto Epifanio, que completou 18 anos no último dia 8. O tiro atingiu o tórax de Gustavo Tiscoski Filpo, 17 anos, que morreu logo após dar entrada no Hospital Centenário (HC). A arma pertencia ao pai de Maurício, que a guardava como relíquia. O autor do disparo foi liberado pela Polícia Civil após o registro da ocorrência. Ele vai responder em liberdade ao inquérito por homicídio.

No breve relato que conseguiu fazer sobre o fato na Polícia Civil, Maurício informou que estava em um bar com Gustavo e outro estudante, José Francisco Medina da Costa, 18, quando resolveram ir até o apartamento de seus pais, o delegado aposentado Leoveral Epifanio, 64 anos, e Marli Gnoatto. Maurício contou aos policiais que pegou a arma – um revólver calibre 38 de quatro polegadas – para mostrar a Gustavo. “Num momento de descuido, apertei o gatilho”, refere a ocorrência policial sobre uma afirmação de Maurício. Muito abalado, ele não teve condições de prestar maiores esclarecimentos na delegacia.

O jovem que estava com o autor do disparo e a vítima confirma a versão apresentada por Maurício. Em seu depoimento como testemunha, Francisco disse aos policiais que já se encontrava na porta do apartamento quando o jovem surgiu com a arma nas mãos. “Ele começou a brincar, e o Gustavo se assustou”, relata o estudante. Após o disparo, enquanto a testemunha pedia socorro ao HC e ao Corpo de Bombeiros, Maurício descia à rua e, aos gritos, tentava conseguir um veículo que pudesse levar Gustavo até o hospital. Ele acabou encontrando um agente da Pedroso Sistemas de Segurança, que os ajudou a acionar a Brigada Militar. A vítima foi socorrida por uma viatura do 25º BPM até o Centenário.

Ainda abalados com o crime, familiares de Gustavo preferiram não se manifestar, durante a tarde de ontem, sobre as circunstâncias em que o fato ocorreu. Procurado ontem à tarde pelo Jornal VS, um tio do estudante informou que a família “estava chocada”, e que “lamentava o envolvimento de outros meninos que eram amigos de Gustavo”. O tio também afirmou que a vítima estava morando atualmente no município de Criciúma, em Santa Catarina, mas que havia retornado a São Leopoldo porque passou no último vestibular da Unisinos. Gustavo era estudante do curso de Administração.

Não, eu não conhecia a vítima, mas conheço o cara que apertou o gatilho. O Cliff, como também é conhecido, é amigo de amigos meus, e eu mesmo já havia conversado com ele várias vezes… E agora estamos todos pasmos com essa brincadeira estúpida, assim como o seu resultado. O que tivemos aqui? Dois jovens com as suas vidas destruídas: um morto, outro marcado para sempre como assassino. Ele não quis matar o cara, mas agora é um assassino. E por quê? Por causa de uma brincadeira. Lamentável, realmente lamentável.

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