Sim pai

É gozado. Uma das minhas lembranças mais antigas, do tempo em que eu ainda morava no Paraná, diz respeito a futebol. Lembro que o meu tio Larry chegou para mim e me deu uma camiseta do Grêmio de presente (coisa comum no Paraná 20 e tantos anos atrás: torcer por times gaúchos, nunca por paulistas). Meu pai olhou e disse:

– Você não vai usar isso. Você é colorado.

E eu dos baixios dos meus 5 anos de idade respondi:

– Sim pai.

E desde então, por definição, sou colorado. O que na verdade não quer dizer grande coisa, já que eu odeio futebol. Sempre odiei futebol. Tentei várias vezes gostar de futebol e até jogar futebol eu joguei, mas nada. Nunca consegui achar a maior graça. Quando estudava no Dorothea Schaefke, em Taquara, eu era obrigado a jogar futebol. Geralmente me botavam no gol, ou na zaga. Como goleiro eu era um verdadeiro frangueiro, como zagueiro me salvava, já que ia direto na canela dos outros. Em 13 anos de escola fiz 13 gols: 12 contra. Quando tem Copa do Mundo, eu torço contra o Brasil. Quero dizer: torço contra o time do Brasil, mas torço pelo país Brasil, já que sei que se os canarinhos levantarem uma taça vai ter um monte de político usando isso prá enganar o povão e ganhar votos. Na verdade, estou vibrando com a péssima campanha do Brasil no futebol atualmente. Tem mais que ficar fora da Copa do Mundo.

Mas se eu não gosto de futebol, por que estou tocando no assunto? Simples: hoje o Grêmio ficou tetra-campeão brasileiro. Para mim grandes coisas, mas tem um monte de gaudérios por aí vibrando. Melhor para eles. Mas na verdade o que me deixa feliz é saber que os comentaristas da Globo tiveram que calar a sua arrogância e baixar a sua bolinha. É evidente a parcialidade dos comentaristas do Sudeste quando tem um time “de fora” jogando contra um que é do Rio ou de São Paulo. Posso não gostar de futebol, mas de empáfia e arrogância eu gosto menos ainda. Assim, parabéns ao Grêmio, apesar de achar futebol uma grande de uma bobagem.

Mas falando em bobagem, eu e a Márcia fomos hoje ver Miss Simpatia. É um daqueles filmes perfeitos para uma sessão da tarde: história bobinha, romance água com açúcar, trilha sonora simpática, algumas piadas e final feliz. O mérito do filme contudo se chama Michael Caine. Ele está perfeito como o preparador em misses encarregado de transformar a Sandra Bullock num mulherona, e educada. Desafio para qualquer super-Pigmalião. Aliás, o filme é uma ótima amostra de que a Sandra não passa de uma camada de maquiagem ambulante: ô menininha sem graça! Mas, enfim, é um filme muito legal, dá para dar umas risadas boas e relaxar.


E agora falando de coisa séria: os judeus são mesmo contraditórios. Ao mesmo tempo que ficam chorando pelo Holocausto, eles ficam assassinando palestinos. Antes que alguém diga que sou anti-semita, vou avisando: nada tenho contra os judeus, só que o fato é que os palestinos estavam onde hoje é Israel há vários séculos antes da ONU resolver criar lá o país para os judeus. Com tanto lugar sobrando no mundo, vão colocar os caras justo num lugar onde já tinha gente morando? Por favor! Mas o que realmente me surpreende é que os mesmo judeus que sobreviveram à II Guerra Mundial aceitam o que é feito contra os palestinos. Não tem sentido uma coisa dessas…

E o canal mais legal da BRASnet agora também tem um weblog: #fashion_eh_meu_ovo. Enjoy!

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