Paulada

Deviam ser umas 4 horas da tarde quando o Leonardo me ligou perguntando se eu gostaria de ir com ele no Opinião ver Cordel do Fogo Encantado. Na hora nem pensei muito e disse que sim, mas depois é que me toquei que eu não conhecia nada da banda, que só tinha ouvido eles num CD da revista Trip, onde recitam um poema. Mais do que isso zero. Assim, lá fui eu para ver uma banda que eu já tinha lido algumas coisas, só sabendo que eles não gostavam de ser confundido com o manguebit, que o lance deles era bem diferente, e por aí vai. E o que eu vi foi uma coisa de doido. A banda é muito, mas muito boa. Dos 6 integrantes no palco 4 eram percursionistas, formando uma massa sonora incrível, com um peso fantástico. Paulada pura e simples, onde a folga só aparecia nos momentos de poesia recitadas pelo vocalista Lirinha. E é impressionante ver que a gauchada toda que estava no show sabia de cor as letras. Para uma banda que saiu lá dos cafundós do nordeste e lançou seus discos de forma independente (o que quer dizer: não toca em rádio), ver o público que estava lá foi algo belo.

Grande noite!

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