Jean, meu rei…

Ok, eu confesso: tenho acompanhado o Big Brother Brasil 5. Mesmo não tendo TV em casa, volta e meia visito o site do programa e vejo as últimas notícias. Não, não estou interessado em saber quem é que vai ganhar, mas estou simplesmente fascinado com o jogo em si. Essa história dos Gigantes deu um brilho todo especial pro programa, aliás tanto brilho que fico me perguntando se tudo isso não foi planejado antes. O tal do Rogério virou boi de piranha desde o começo, com a formação do grupo que pretendia ganhar o programa, e não foi nenhuma surpresa ver o cara ser defenestrado do jeito que foi, assim como todos os que estavam ligados ao grupo dele. Pelo menos não foi surpresa para quem se tocou que a edição do programa feita pela Globo procurava mostrar sempre os conchavos do grupo, assim como as notícias publicadas no site. Sociólogos e psicólogos devem estar se deleitando com o programa, fazendo análises sobre como o brasileiro reage a certos padrões de comportamento e qual é o tipo de caráter que é mais bem visto.

Mas o que eu tenho que realmente é tirar o chapéu pro Jean. Não, não estou torcendo por ele, mas sim pelo fato dele desde o começo saber qual era o jogo a ser jogado: não tramar, não fazer esquema, jogar não jogando. Simplesmente deixar a coisa correr. Podem dizer que no primeiro paredão ele se colocou como vítima de discriminação, mas não se pode deixar de levar em conta que se colocar como sendo perseguido por ser homossexual é um jogo arriscado. De qualquer maneira ele sabe muito bem que o jogo não é decidido dentro da casa, mas fora.

Sim, tá interessante acompanhar esse Big Brother. Não na frente da TV, que é um tédio geral, mas ir selecionando as notícias no site, e ir vendo o andamento da coisa toda. E fico me perguntando se toda vez que um dos jogadores se recolhe para ficar sozinho ele recebe instruções dos produtores. Teoria da conspiração não é um barato?

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