Busão do rock gaúcho

No mínimo: Hip hop para turistas

Viajar de ônibus com Kurtis Blow pelas ruas do Harlem e do Bronx, onde surgiu o hip hop, é um privilégio. É como se João Gilberto fizesse sinal para o frescão na Avenida Atlântica e resolvesse contar a história da bossa nova aos passageiros. “Nova York era uma cidade falida em 1973. E, se Manhattan estava um tanto pobre e violenta, imagina o South Bronx! Ninguém tinha emprego nem pagava aluguel. Vários donos de imóveis botavam fogo nos prédios para receber o dinheiro do seguro. E o povo não só continuava morando ali como adorava fazer festa. Numa delas, nasceu o hip hop”, lembra Blow, diante de uma platéia de turistas japoneses, sul-africanos, ingleses, canadenses, brasileiros e americanos, enquanto passeia pelas ruas novaiorquinas. Ele foi o primeiro rapper a assinar com uma grande gravadora, a inglesa Mercury/Polygram, em 1979, e a ganhar um disco de ouro, com “The Breaks”, no ano seguinte.

Do jeito que o rock gaúcho é endeusado já vejo uma Topic com indies cariocas, paulistas e de Brasília indo do Ocidente até o Garagem Hermética tendo como guia o Júlio Reny

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