Imprensa tupiniquim

Pois é, é de se perguntar se jornalistas nunca andam de avião, para pensarem que todo mundo ali senta numa rodinha e sai se apresentando um para o outro:

Prostituta que derrubou governador de NY chega ao Brasil no mesmo vôo que Pelé

Pelé foi surpreendido neste sábado (22) no aeroporto de São Paulo por jornalistas que lhe perguntavam por Andréia Schwartz, 33, a prostituta brasileira considerada uma das principais personagens do escândalo que derrubou o ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer. Ela retornou ao Brasil no mesmo avião que o rei do futebol.

“A verdade é que não sei do que estão falando. Dormi durante toda a viagem”, afirmou Edson Arantes do Nascimento, que está mais que acostumado a lidar com jornalistas.

Tanto Schwartz quanto Pelé, que retornava de uma viagem de negócios, viajaram na primeira classe de Nova York a São Paulo, mas o ex-jogador assegurou que não sabia de nada e só tomou conhecimento do assunto quando lhe perguntaram.

A chegada da prostituta, deportada pelas autoridades dos EUA, causou um enorme tumulto no aeroporto de São Paulo. Ela conseguiu escapar dos jornalistas sem fazer declarações.

Schwartz estava detida em Nova York desde 2006 e foi quem forneceu informações sobre redes de prostituição que levou à renúncia do governador do Estado de Nova York.

Segundo as autoridades, Schwartz dirigia a rede de prostituição que operava no Emperors Clube VIP de Washington e tinha Spitzer entre seus clientes.

O então governador de Nova York se viu obrigado a renunciar quando veio à tona as informações sobre suas relações com Ashley Alexandra Dupré, prostituta mais conhecida como Kristen.

Segundo o FBI, Schwartz entregou comprovantes de cheques pagos pelo ex-governador, em troca dos favores recebidos de Kristen, que com seus 22 anos se transformou em uma “celebridade” e sonha em ser estrela de música pop.

Agora é de se perguntar: o que diabos tem a ver o fato da prostituta e do Pelé pegarem o mesmo vôo? Fosse ele cliente dela até que se tinha uma notícia aí, mas nem isso.

É ou não é de morrer de vergonha com o nível do jornalismo brasileiro?

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