Ontem pela primeira vez fui doar sangue. Minha tia daqui a alguns dias vai fazer uma operação e para receber sangue é necessário que haja reposição no banco de sangue (o que eu acho bastante justo), de forma que lá fomos eu e minha irmã doar. Eu (que tenho um certo pavor de hospitais, médicos e coisas ligadas à área da saúde) fui meio que tremendo, mas no fim das contas a experiência não representou nenhum problema. Na verdade, estou até pensando em doar mais vezes. Aliás é interessante observar como falta sangue. O problema piora para quem tem sangue diferente do A+, que é o mais comum, ou diferente do AB+, que pode receber qualquer tipo de sangue. Aliás, essa é outra coisa interessante que quando a engenharia genética estiver bastante avançada tornar comum: todo mundo nascer com tipo sanguíneo AB+. Isso seria muito interessante, assim como o fato de fazer com que as pessoas tivessem mais melanina na pele (só anglo-racistas que moram longe dos trópicos vêm vantagens em ter pele branca) e não desenvolverem dentes de ciso.

E hoje terminei de ler Viciado no Perigo, livro de memórias de Jim Wickwire, escrito em parceria com Dorothy Bullitt. Jim é um dos grandes nomes do alpinismo americano, e conta as várias vezes que enfrentou situações perigosas, assim como perdeu vários amigos, durante a prática do seu esporte favorito. É mais um daqueles livros que faz a gente se perguntar: prá que diabos se arriscar tanto? Não, o livro não dá a resposta, mas faz a gente refletir se vale a pena viver tais aventuras, mesmo que isso implique em deixar de lado as pessoas que ama. O autor acha que sim, mas até certo ponto. Vale a pena a leitura.

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