Quero ver Cidade de Deus

Hoje de noite fui ver A Paixão de Jacobina. Já tinham me avisado que o filme era fraco, mas mesmo assim resolvi conferir e conferindo vi uma coisa que já haviam me comentado mas que eu pensei que acontecia no documentário que passava antes dele, mas não durante o mesmo. É o seguinte: uma personagem entra numa loja e compra um calçado. Até aí nada demais, se o calçado não fosse da marca Azaléia e a história não se passasse lá por volta de 1870. E o que tem isso? Bem, tá lá no site da empresa:

A história da Calçados Azaléia começa em 02 de dezembro de 1958, com dez pares de sapatos produzidos ao final do primeiro dia de trabalho.

Certo? Tá lá: 1958. Não, não é 1858, mas sim 1958. Agora alguém pode me fazer a delicadeza de explicar como é que um dos personagens do filme pode fazer essa compra? Vale lembrar que não adianta dizer que era outro calçado, com o mesmo nome da flor, já que o nome correto é Azalea. Ou seja: merchandising puro. Fosse um Guaraná Antarctica eu ainda aceitava, já que esse existe desde 1836, mas um produto que foi só aparecer quase um século depois? Por favor!

E só para não dizer que a experiência de ver o filme foi de todo ruim, lembro que o documentário apresentado antes do mesmo estava legal. Foi mais emocionante ver as duas descendentes da Jacobina Maurer subindo o Rio dos Sinos do que ver toda a saga da desgraça dela.

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