Antes de mais nada: A MARINA É UMA BANANA VIRGULA DE PAI E MÃE PONTO

A 1ª Reunião de Blogueir@s Gauch@s foi muito legal 🙂 Nos divertimos bastante, idéias, dicas e gozações foram trocadas (tipo o Frizon falou que a minha foto aí do lado tá muito gay, e eu respondi que eu não tiro já que a Márcia adora essa foto :))) ), e até um beijo numa das Delícias Cremosas eu dei (calma Márcia, foi só na bochecha da Cris, não passou disso – aliás, as meninas se roeram de inveja quando disse que você é a minha patroa, pois manda no meu coração 😉 ). Só lamentamos que o Rick-RS e a Marina, que tinham dito que iam, não deram as caras 🙁 Estávamos doidos para falar com a Marina e pedir para ela botar o blog em português de volta no ar, só que tirando os comentários, para que não fiquem enchendo o mais o saco dela, mas como ela não foi… Aliás, foi consenso de que seria colocado a frase acima nos blogs de quem foi… Pelo que eu pude ver nos outros blogs que falaram sobre o encontro até o momento só eu me lembrei disso :)) Vou ainda fazer uma “ata” (nada tão formal, na verdade) do encontro e depois colocar lá na BlogTchê…

E um dos assuntos foi música. Bom ver que não sou apenas eu que acho que algumas músicas do Charlie Brown Jr. são realmente muito boas. No caso a música que eu tiro o chapéu é o Não é sério. Adoro a letra dela, assim como a forma que é cantada. Concordo que o CBJr grava muuuuuuita coisa ruim, mas nem por isso eles deixam de acertar em cheio vez que outra.

Mas mudando totalmente de assunto, fui ver sexta Tomb Raider. MAS QUE FILMECO !!! 😛 O filme só vale a pena olhar por causa da Angelina Jolie (que está absurdamente linda, apesar do enchimento nos seios ter ficado falso demais) e por causa das cenas de ação (a luta inicial com o robô é algo) mas que falta que faz um roteiro… E para ajudar, o cinema daqui de São Leopoldo estava com um problema de sonorização que fez com que todo o filme tivesse um ruído desagradável de fundo. Se o filme durasse mais meia hora com certeza eu ia sair do cinema com uma dor de cabeça do cão. Chato, muito chato. Aliás, não é só no quesito cinema que o shopping aqui de São Leopoldo está rium… Antes de ver o filme dei uma passada nos banheiros e me apavorei: até banheiro de rodoviária é mais limpo que aquilo lá. Realmente triste o quadro que eu ví 🙁

Pois é, mais um pouco e estou indo para Porto Alegre participar da 1ª Reunião de Blogueir@s Gauch@s. Pelo jeito vai estar bem legal. Pena que a Márcia não vai poder ir junto, já que ela tá afogado em trabalhos prá pós dela. E triste também é ver a Monikinha desistindo do blog dela. Ela começou com todo o pique, mas pelo jeito não se sentiu à vontade para levar adiante… Bem, pensa o seguinte guria: valeu a experiência 🙂

E falando em trabalho, o Jorge Rocha avisa: está no ar o Mão Única ?, revista online de cultura que começa bem: falando de fracasso. É para brincar com a sorte isso… E entre os colaboradores está este que vos tecla, que escreveu O fracasso como receita para ser bem sucedido. Divirta-se.

E falando em fracasso, eis uma tela capturada de uma propaganda que simplesmente estava na notícia errada: Burn baby. Burn! Será que a Iomega “comprou” a palavra burn para que quando tivesse uma notícia com ela aparecesse aquele banner e deu naquilo ou será que foi um infeliz acaso?

Divagação tendo como trilha sonora o ruído da chuva ao fundo: Praticamente todas as espécies animais há a figura daquele que se sacrifica pelo bando. Há de forma instintiva a noção de que é mais importante a sobrevivência da coletividade. O ser humano também há tal noção, só que deve ser o único que se pergunta: “Por que eu?” Estava pensando nisso quando achei na InterNey a página do Movimento de Extinção Humana Voluntária. Não, não é um convite maluco ao suicídio, mas sim um convite à não procriação. Deixar de espalhar os seus gens para garantir a sobrevivência da espécie a longo prazo. É uma idéia boa, mas o que me preocupa é que geralmente são as pessoas mais inteligentes que se preocupam com questões como essas, enquanto os burrinhos não estão nem aí: saem procriando feito coelho, mesmo não tendo os recursos necessários para manter a cria depois. Assim sendo, fico me perguntando se esse tipo de medida não levaria a um “emburrecimento” da espécie humana. Ou será que a hereditariedade da inteligência é um mito?

Bem, melhor voltar ao trabalho…

Dia totalmente atípico. Começou às 6 da madruga, quando o telefone tocou… Era a minha amiga Andréa “nunca-te-vi-sempre-te-amei” Onida ligando da Áustria para bater um papo e cobrar notícias. Ficamos meia hora pendurados no telefone, botando os assuntos em dia. Depois que ela desligou é que me dei conta de quanto deve ter custado aquela ligação..

Durante o dia, tudo tranquilo, ou quase. Prá começar cheguei atrasado no trabalho (sim, depois que desliguei o telefone voltei prá cama), mas mesmo assim consegui programar um pouco… À tarde concluí meu curso de Flash 5 Avançado, que acabei achando bem interessante. Tão interessante que nós alunos do grupo, junto com o professor, resolvemos montar um grupo de usuários Flash. Mais tarde dou maiores detalhes.

E à noite, Porto Alegre. Fui primeiro no encontro do pessoal da lista Linux-POA (quase ninguém apareceu, infelizmente), e depois fui no Manara ver um show do Tom Bloch. Massa, muito massa. Eu já considerava a banda a melhor coisa que tem no Rio Grande do Sul na atualidade, mas estou me convencendo que na verdade a banda é uma das melhores do país. Fui a convite do Douglas, editor da MusicZine e que agora participa da banda tocando nos teclados. Pena que depois do show da Tom Bloch baixou o nível e botaram o Humberto Gessinger (do Engenheiros do Hawaii) para tocar. Nada contra o cara, acho que o segundo disco dos Engenheiros é um clássico do rock nacional, mas que o show tava muito mala lá isso tava 😛

Mas, enfim, um dia que deu para fugir bonito da rotina nossa de cada dia…


Como voluntário estou dando uma mão em dois projetos da Unisinos: o Projeto Xingó e o Projeto Universidade Solidária. Para cada projeto foi criado um weblog, de forma que dá para acompanhar o que o pessoal está fazendo lá no nordeste. É surpreendente como são as coisas nessas regiões mais pobres. Por exemplo, teve uma senhora que ficou super alegre de saber que AIDS não se pega sentando em banco de ônibus. Assim ela podia ir visitar amigos em outras cidades sem medo… Caramba! O que não é a falta de informação! 🙁

E os blogueiros gaúchos se surpreenderam esse findi. A Marina simplesmente chutou o balde e fechou o blog dela. Mais tarde ela explicou na BlogTchê os motivos que levaram ela a fechar o blog. São vários, e justos. Bem, eu da minha parte lamento, visto que era um dos meus blogs favoritos: sempre havia uma irreverência muito legal por lá.

E me distraí e não fui ver Tomb Raider ainda…Que coisa…

Acabei de mandar um email para Deus:

Ó Senhor!

Venho por meio dessa prece dizer que sempre O achei um ser bem-humorado. Eu dizia isso para os meus amigos, mas eles falavam que tal julgamento era blasfemo. Só pararam de incomodar no dia que eu mostrei para eles uma foto do ornitorrinco. Daí, tudo mudou e eles concordaram que você deve ter achado o filme Dogma engraçado (apesar de, perdoai-me Senhor, ter achado só a piada inicial engraçada).

Amém

Quer mandar também? É só ir lá no blog Dele: Blogus Dei, o blog do Senhor.

Eu sempre me perguntei porque era proibido o investimento em usinas de baixa geração de energia, para venda local de eletricidade, coisa que seria muito interessante no campo, visto que nos planos de investimento esses locais sempre são deixados de lado. Ninguém, nunca, soube me responder. Isso até hoje, quando o caro P.A.M.B (da lista Panela mandou uma cópia do ótimo artigo: Foi loucura, mas houve método nela: Gênese, dinâmica e sentido da crise energética brasileira. É um texto longo, porém extremamente esclarecedor de como funciona (ou funcionava, antes de começarem o desmonte da estrutura toda) a geração e distribuição de energia elétrica no Brasil.

E, entre outras coisa, lendo esse texto é que entendi o porquê da proibição e de sua obviedade: é justamente para evitar a crise provocada por uma queda no nível de chuvas. Melhor ter uma energia constante do que uma dependende de intempéries, além do que eu imagino que o custo necessário para abastecer uma região em estado de crise energético (como seria o caso em época de estiagem) seria muito mais alto que o custo necessário para montar a estrutura de distribuição de energia dentro do modelo empregado.

Muito inteligente isso. Só fico me questionando porque é que nenhum órgão de imprensa falou sobre isso esse tempo todo? Entenda-se que um analista de sistemas como eu seja ignorante no assunto, mas os grandes jornais do país tem acesso a tal tipo de informação facilmente. É de se acreditar no tal do “pensamento único” que o Veríssimo tanto mete pau (eu, sinceramente, via como sendo algo exagerado)…

E aproveitando a discussão de “prevenir para não remediar”, alguém aqui ainda é contra o Muro da Mauá?