Charlibéis

Depois, quando eu digo que eu era muito, mas muito chato, a ponto do meu melhor amigo ficar um ano sem conversar comigo, o povo não acredita:

Na janta do ex-colegas, eu pronunciei o nome do Charles Pilger e os outros lembraram e me surpreenderam que em 1992 havia sido criado o Nível de Chatice, medido em charlibéis, tendo em vista a fama que ele tinha de chato em Taquara. Surpresa porque em 2002, 10 anos depois, o Marcos, eu e a Belle passamos uma madrugada falando coisas como charba, charbeador e Charla Averbuck… Tanto que ele enjoou de ficar ouvindo o próprio nome e foi embora da festa, em São Leopoldo.

Essa pérola aí é lá do blog do Douglas, uma pessoa que eu tenho quase certeza que me acha um chato 😉 Afinal eu consigo aparecer na casa dele nas piores horas e quando eu chego acontece de que eu não sei quando é a melhor hora de sair de lá….

Mas o problema todo é que eu tenho uma predisposição a ser chato desde que ganhei meu nome. A coisa é muito simples: se você pegar o meu nome completo e separar os dois primeiros fonemas você terá Charles Roberto Pilger. Sim, isso mesmo: charopi, o que dá numa pessoa xarope e um pouco errada. Sim, como tudo na vida a culpa é dos meus pais!

Mas falando sério o bom é que hoje já não sou (tão) chato assim. Tenho ainda as minhas manias, mas procuro falar menos, aliás bem menos. Aliás a tempos eu vivo com a situação embaraçosa de não ter a mínima idéia do que falar com as pessoas. Se elas começam um assunto tudo bem, mas eu não consigo começar um sem achar que estou enchendo o saco. Isso se justifica na medida que tinha uma época que eu deixava a lingua solta e quando via estava a meia hora falando coisas como os maias e sua relação com o zero para uma pessoa que não tinha o mínimo interesse sobre o assunto. Aliás, alguém além de mim se interessa pelo assunto? Ou seja: o charlibéis aí de cima se justificava plenamente.

Na verdade o que me apavora é saber se ainda hoje a expressão tem sentido. Bem que alguém poderia inventar uma máquina de simancol…

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