Mellon Collie and the Infinite Sadness

Hoje fui ver o Entrando numa fria. É uma comédia boa, com um Robert DeNiro impecável e uma história até que bem bolada. Mas é estranho olhar uma comédia num cinema quase vazio. Você começa a rir de uma bobagem e se sente meio estúpido por estar rindo sozinho… Li certa vez que a risada era algo coletivo, onde você entra em correspondência com outras pessoas, e é justamente por causa disso que é difícil ver alguém rindo sozinho. E lá fiquei eu, com a impressão de que só eu entendi a piada. Foi justamente esse clima de estranhamento que me estragou o filme. Sim, ele é bom, mas eu não curti. Saí da sala como se tivesse visto um drama sueco (sim, eu sei que estou sendo dramático). E não bastasse o desconforto, eu até já havia visto filmes com sogras monstruosas, mas nenhuma tão monstruosa quanto aquele sogro alí. E o cara confessou. Tá lá, na página do Lúcio Ribeiro, o que quer dizer que não dá prá levar muito a sério, mas vá lá: Pergunta de uma jornalista para o Noel, na coletiva de imprensa do Oasis: "Diz aí, Noel. Essas suas briguinhas com o Liam são para valer ou é tudo estratégia de marketing?". Noel: "Marketing". E precisava perguntar? Como se ninguém soubesse disso... Mas eu realmente acho divertido é como há pessoas que acreditam nessa imagem de bad-boy que o pessoal do Oasis vende... O detalhe é que nem precisava, já que as músicas são boas. (Só para pegar no pé dos fãs do Oasis: tão boas quanto as do Blur!)

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