Ilhado em Porto Alegre

Esse fim de semana, além do dia das mães (com a presença tanto da minha mãe como da mãe da Taila), se comemorou lá em casa a mudança para Porto Alegre. Na verdade aproveitamos a ocasião para mostrar para as nossas famílias o nosso novo lar. E posso dizer que morar onde estou morando é muito bom. O único senão é que não tem (ainda) Internet conectada, já que a GVT não está com pontos disponíveis. Assim, nesse meio tempo vou acessando a rede de cibercafés, como esse que estou acessando agora. É o jeito…

E sobre o trabalho? Olha, estou gostando. Ok, o ritmo por hora está lento, sendo que não tenho muita coisa para fazer, já que estou ainda na fase de treinamento. Já me falaram que é assim mesmo, que é bom eu ir me acostumando com os dias em que não se tem nada para fazer e se preparar para os dias em que o bicho pega. Olha, depois de trabalhar num projeto de implementação de ERP em uma universidade e numa incubada em um pólo de informática eu fico me perguntando se o bicho realmente pega… Mas enfim, o caso é que as coisas vão bem.

A única coisa, na verdade, que não vai bem é que eu tenho uma sensação de isolamento aqui em Porto Alegre. É fácil de entender: em São Leopoldo eu saia à rua e parecia um candidato a vereador, já que era dar dois passos e já ia cumprimentando alguém. Já aqui a coisa é bem diferente. Ando pelas ruas sem ver conhecidos, apenas estranhos. Ocasionalmente vejo alguém para cumprimentar, mas é coisa rápida, corrida, sem muitas conversas, até porque é gente que eu não via a muito tempo. Nem tinha me tocado de como tinha me isolado nesses últimos 3 anos.  O triste nisso tudo é que eu saio do trabalho com vontade de chegar em casa e me isolar mais ainda. Nem pareço ser o mesmo Charles de anos atrás.

Mas, enfim, o negócio é ir me acostumando. Tão logo seja confirmada a minha contratação no Serpro (afinal estou no período de experiência, né?) coloco o apartamento em São Leopoldo à venda. E daí não tem mais volta: terei queimado o navio.