Mala é coisa de pobre

Pois é, por uma dessas agruras do mundo corporativo acabei virando freguês do Santander. No caso, a empresa onde eu trabalho, resolveu assinar um acordo com o banco e eu e os meus nobres colegas passamos a receber o salário por ela. Bem, teve gente que xiou, teve gente que gostou. Eu particularmente gostei, já que o financiamento com débito direto em folha tem uma taxa de juros boa. Mas o problema é que o RH da empresa onde eu trabalho estava com o meu endereço desatualizado…

Bem, poderia contar aqui uma verdadeira epopéia, mas vamos simplificar: meu cartão do banco está vencendo esse mês. Tudo estaria bem se eu tivesse recebido o novo cartão, mas não. O que está acontecendo é que mandaram o cartão para o meu antigo endereço. O detalhe interessante é que eu recebo os extratos do Santander no meu endereço atual, assim como propagandas. É de se perguntar que diabos de base de dados é essa que permite que um cliente (que já reclamou trocentas vezes sobre cartões e acesso ao home banking que nunca chegam) continue recebendo parte de sua correspondência em um endereço (que não é mais válido) e outra parte em outra. E dá-lhe pedido para mandarem o cartão para a agência para eu pegar lá, dá-lhe telefones do Santander para confirmar meu endereço n vezes, e por aí vai.

Sabe, eu fico me perguntando se um banco pode gastar uma fortuna fazendo coisas como patrocinar o Ronaldinho (é, aquele jogador de futebol deslumbrado que não sabe nem ao menos o que é uma poupança) deixando de lado a qualidade dos serviços oferecidos. Propaganda boa é a feita no boca a boca, com contratos que ofereçam vantagens para o cliente. É olhar ações de marketing como essa, pensar nos serviços oferecidos, e ficar indignado.

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