É só imagem

Fui ver, sozinho infelizmente, Psicopata Americano. Sei que a minha namorada quer ver esse filme, e vou eu olhar esse filme de novo, sem problemas, me divertindo com certeza. O humor negro do filme é excelente (aliás, o filme é uma grande piada sobre a aparência), e as cenas violentas não são tão violentas assim (é gozado ver que os filmes mais polêmicos nesse sentido, que são esse e Hannibal, não são tão desconcertantes assim… sou eu que estou ficando insensível à carnificina ou o pessoal que critica que tá com um estômago delicado demais?). Mas o mais impressionante é que o filme me faz lembrar com perfeição de uma música dos Os Eles: “Essa menina é que nem um filme mudo: é só imagem”. É, não espere um psicopata “profundo” nesse filme, mas se divirta olhando a egolatria dele e a sua luta pelo cartão de apresentação mais bonito.

E ontem de noite foi a noite… Programa de índio puro e simples. De tarde fui no Big aqui de São Leopoldo comprar presentes de Páscoa para a minha família. Na hora de colocar os presentes na sacola, ou talvez depois, na rua, quando botei as sacolas no chão para descansar, ou talvez na casa da colega da minha namorada, quando fui buscar ela e coloquei as sacolas em cima da mesa, enfim, numa ocasião dessas, perdi o presente do meu sobrinho, o João. Putz, de todas as pessoas para quem eu estava comprando presente a única que não poderia ficar sem é justamente o meu sobrinho: um adulto entende que aconteça uma coisa dessas, mas uma criança? Assim, o jeito foi correr até o Sinos Shopping para ver se eu achava um presente legal para ele lá. Tive sorte e achei um livrinho muito legal 🙂 Só que a essas alturas ir para Porto Alegre para pegar o ônibus das 20 horas pra Taquara nem pensar. O jeito era ir e torcer para que tivesse um às 21 horas. Não, não tinha. Tivemos que esperar até as 23 horas para podermos ir pra Taquara. Pior, o ônibus era via São Leopoldo. Não bastasse a pagação de mico de pegar um ônibus que passava pela cidade de onde a gente saiu, ainda tivemos que jantar numa churrascaria lá na rodoviária, já que nenhum dos dois tinha dinheiro suficiente no bolso para poder sair e ir num lugar legal (a churrascaria aceitava cartão de crédito). Menos mal que a carne era boa, só fica a dica de não comerem o pão com alho no espeto de lá (muita margarina, o que transforma o troço numa pedra no estômago).

E a Pascoa? Foi legal. Almoço com a família reunida, trocas de caixas de bombom, muita conversa. E de tarde a minha namorada foi tomar café lá em casa e a minha mãe não ficou incomodando ela 🙂 Eu já estava com medo que ela fizesse alguma pergunta do tipo “Quais são as suas intenções com o meu menino?”. Quem conhece a Dona Marlene sabe que ela é bem capaz de me fazer uma sacanagem dessas, mas não, tudo correu direitinho, sem pagação de mico. Ufa!

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