Ontem de noite resolvi mudar um pouco a minha rotina de insone. Em vez de ficar na Internet esperando o sono chegar, liguei pro 138 (Tele-Amigos). É incrível o que tem de gurizada alí caçando mulher :))) Mas, mesmo assim, saem algumas conversas bem interessantes, que até lembram os bons tempos do IRC em 1996. Mas o que mais me chamou a atenção foi ficar sabendo que tem festas de usuários do 138. Pelo que eu entendi elas são organizadas por um patrão de CTG lá de Cachoeirinha, ex-radialista, que passa um bom tempo ali conversando. Veja você: está certo o professor Meira quando fala que os estudiosos de cibercultura desprezam esse serviço… Até comunidades tem!

Manual do delinqüente juvenil? Nãããããoooo… É simplesmente o manual de sabotagem que a CIA distribuiu nos anos 80 na Nicaragua. Gozado, eu sempre achei que usar coquetel molotov fosse coisa de terroristas…

E o Marcelo Berwanger me confirmou: de fato, não tem nada no Código da Bíblia sobre o World Trade Center.

Vi sábado de noite na TV Bandeirantes um especial sobre vulcões. Pois é, nunca tinha me passado pela cabeça que a qualquer momento um vulcão, em qualquer ponto do mundo, pode explorir e lançar uma quantidade tão grande de cinzas na atmosfera que impedirá a chegada de raios solares até o solo, matando toda a vida na terra, seja de frio, seja de impossibilidade das plantas realizarem a fotossíntese. Hmmm… como é aquela história mesmo? “Para morrer basta estar vivo”? Assim sendo, acho que vou passar a me preocupar menos com os sentimentos de vingança do Bushinho e levar a minha vida como eu ia levando, sem ficar procurando notícias sobre essa bagunça na rede. Creio que isso vai fazer bem prá minha alma.

E encontrei hoje de noite o Douglas Dickel. Boas notícias:
Tom Bloch está em estúdio, gravando bases, esperando o Pedro Verissimo voltar da França. E aproveitei e matei a dúvida com a Madi, esposa dele: sim, ela é parente do Zamorim. Dupla parente, por sinal: é prima e cunhada. E pensar que eu leio o blog do cara quase todos os dias… Ê mundo pequeno!

Se tem profissão que eu admiro é a de bombeiros. É preciso ter muita coragem para trabalhar numa área dessas. Aqui no Brasil então, com os salários para lá de baixos, é preciso ter ainda uma pequena dose de loucura correndo no sangue. Não sei como é nos Estados Unidos quanto a questões salariais, mas é aquilo: bombeiro é bombeiro, e um cara que tem coragem de enfrentar o fogo para salvar outras vidas é uma pessoa especial, independente da nacionalidade. Assim, quando vejo os cartuns sobre o atentado que a Slate catalogou, a que mais me emociona é esse:


We‚ve reached the top...

Nós alcançamos o topo…

Pois é, está certo Thoreau: “O herói é normalmente o mais simples e o mais obscuro dos homens.”

Bush, você que é tão cristão e que pretende desencadear uma guerra santa por causa do seu desejo de vingança, olhe o exemplo dessa humilde professora brasileira.

E o meu caro amigo Marcelo Nahr se deu ao trabalho esse fim de semana de procurar no O Código da Bíblia, de Michael Drosnin, alguma referência sobre o atentado ao World Trade Center. Ele viu previsão de tudo que é coisa, principalmente terremotos (terremoto em 2002, em 2006, etc etc etc), mas nada de atentados. É, pelo jeito um monte de gente jogou dinheiro fora…

Essa história de atentados nos EUA tem um lado positivo: está provando que não dá para confiar na imprensa. É boato sobre boato, desmentido sobre desmentido.

Como dizia o grande Vicente Mateus: quem está na chuva é para se queimar. Assim sendo, resolvi colocar um guestbook na capa da PoaNet. Só quero ver o que o povo vai colocar ali…

Não tem jeito. Estou sentindo que a hora da rendição está cada vez mais perto e que vou acabar comprando uma TV e um videocassete. Entre tantos motivos que aparecem, hoje descobri mais um: Minutos Extremos.

Site muito legal: e-Deus. A parte “O que as religiões pensam” é uma bela aula de teologia comparada. Uma coisa muito interessante que tem lá é a visão que os Testemunhas de Jeová tem sobre a pena de morte:

Muitas pessoas hoje se colocam contra a pena de morte, argumentando que a bíblia não permite esta prática apontando para o texto de Êxodo 20: 13, onde a maioria das versões da Bíblia reza: “Não matarás”. No entanto versões mais modernas e exatas deste texto o vertem mais corretamente como “Não deves assassinar”. Esta última versão está em plena harmonia com todo o restante da Bíblia, já que em várias situações era prescrita a pena de morte, sendo que neste caso, embora o executor estivesse matando, obviamente não estava cometendo um assassinato.

No antigo Israel, a lei dada por Deus estipulava a pena de morte para várias transgressões graves, como o assassinato, seqüestro, feitiçaria, homossexualismo e apostasia, entre outras. De forma que ninguém pode argumentar de forma válida que a Bíblia condena a aplicação da pena de morte.

Se partirmos do princípio que o autor do site fez perguntas para “os Mestres das Religiões ou Denominações”, é de se ficar realmente preocupado. Afinal, um mestre deveria muito bem lembrar que a palavra “assassinato”, assim como a sua concepção (“matar (gente) à traição ou com perfídia e violência” – Pequeno Dicionário da Língua Portuguese, de Celso Pedro Luft), surgiram vários séculos depois (mais especificamente na época das cruzadas) do mandamento bíblico. Assim sendo, dizer que o que o mandamento quer dizer é “não matar de forma traiçoeira ou de forma violenta” é ignorar o momento histórico em que o mandamento foi escrito.

E confesso que fiquei vermelho com o que a Kelly Mansur escreveu no meu guestbook. Bem, que eu sou fofo isso é certo (na verdade o correto é dizer obeso), mas com sorriso maroto e carinha de menino sapeca… Bem, obrigado 🙂 É muito bom saber que ainda vêem um menino na gente depois que entramos na casa dos trinta. Ah, obrigado também prá Jackie, que no seu Jackie Miller conta corrigiu o Pielger, colocando Pilger. Eu sei, eu sei: sobrenome alemão, mesmo os curtos, é fogo. Valeu!

E esse velho patofan se emociona quando vê que a Fernanda Takai ainda se lembra dele (só para fins históricos, eu fiz a segunda página sobre o Pato Fu na rede, isso lá em 1996… creio que se eu procurar em algum disquete velho eu acho uma cópia do mesmo) e que gostou da idéia de regravar Abraços e Brigas, do Edgard Scandurra. Na minha opinião eu acho que essa música ficaria perfeita na voz dela 🙂 Tomara que vingue.

E ao que tudo indica a ótima Viés está fechando as portas. Realmente lamentável, já que o que a Carmela Toninelo e a Manuela Colla fizeram ali era de tirar o chapéu. Lembro-me muito bem da primeira versão do Viés, que a Carmela colocou no ar com a ajuda da Marina, e me surpreendo ao ver como ela cresceu em um ano, seja em qualidade técnica, seja em projeto gráfico. Confesso que no começo alguns textos eu não gostei muito, mas logo a revista passou a ter a sua própria identidade, e ficou muito, mas muito legal. O que me consola é que pelo menos eu vejo que outro projeto delas, o ParkLife, está novamente sendo atualizado, depois de ter sido deixado um pouquinho de lado. Isso me dá esperanças de ver a vivi de volta ao ar um dia desses.

Mas foi avisar a Jackie Miller (que, pode-se dizer assim, é a “colunista social” – sem maldade, o que ela está fazendo é legal mesmo – do mundo blog brasileiro) sobre a existência do BlogTchê para logo aparecer mais uma gaúcha blogueira nesse mundão de Deus: Ruth Mezeck, que mora no Rio de Janeiro e edita o Artimanhas. Dá prá ver que ela ainda está brigando com o blogger, mas o conteúdo promete mais um daqueles blogs de leitura diária obrigatória. É esperar para ver 🙂

E muito legal essa que eu vi no pixelpatia: camisetas personalizadas com o teu ICQ number. Cool man! 🙂

Aliás, lembrei de uma história interessante sobre os tempos que a gente está vivendo: ontem foi o Ano Novo judaico, certo? Certo. E um colega da pós-graduação da Márcia, o João, contou hoje de noite que ele mora na frente de uma mesquita no centro de Porto Alegre. Normalmente essa mesquita está com as portas abertas, sem grandes preocupações. Contudo, ontem, possivelmente devido às comemorações, havia seguranças em volta da mesquita, que estava com as portas fechadas e que após ser aberta para a entrada de alguém, era chaveada. É, tempos de paranóia…