Eu tô facinho

Eu tô facinho é o nome do CD que acompanha a Trip #90, com músicas românticas. Pelo menos deveria acompanhar, mas não é isso que acontece aqui no Rio Grande do Sul. A alguns meses as edições da revista quem vem para cá vem sem o CD, e o que é imperdoável, sem nenhuma menção na capa da revista que a edição que está na banca é incompleta, sem CD. Para quem não entendeu, explico: a revista Trip tem um plástico em volta dela. Assim, sem a menção na capa você não tem como saber se não foi feito realmente um CD para aquela edição ou não. Assim, acontece do incauto cliente comprar a revista, abrir ela e lá pelas tantas ler: veja o making-off no CD que acompanha a edição, ouça uma faixa do músico tal no CD que acompanha a edição. Ou seja: continua o boicote!

Mas falando em música, houve uma invasão de gente no Palíndromo e estão falando direto sobre música na lista. Ok, tudo bem, falar de música é legal, mas é meio off-topic. Quando não é off-topic? Quando se fala em tecnologias musicais co-relacionadas com as novas linguagens midiáticas, por exemplo. Complicou? Bem, azar…

E mais música ainda… Eis uma dica retirada do weblog Meu Cérebro Dói, do Paulo Torres da Fonseca: um artigo escrito pelo pessoal do Casseta e Planeta sobre a demo do Pato Fu. Isso lá em 1994. E falando em Pato Fu, aí vai a cópia do artigo que eu fiz sobre o Ruído Rosa pro pessoal da MusicZine. O Douglas mudou o título, já que sem perceber eu botei o mesmo que saiu no Segundo Caderno da Zero Hora. Como estou sem a cópia da MusicZine aqui, vai com o título “copiado” mesmo. Só não esperem nenhuma obra-prima de artigo: com essa história de estar limitado a 3500 caracteres, não dá para escrever muito. É, são as limitações dessas mídias baseadas em árvores mortas…

E apesar de não ter gostado do feriado ser no meio da semana (quinta-feira para ser mais específico), foi legal ter ficado na casa da Márcia. Descansei bastante, namoramos, brigamos um pouquinho (nada sério, nada sério) e ajudei ela a fazer um programa em Perl pra especialização dela. No caso, um programa para analisar o overhead de uma rede, com dados obtidos com um sniffer. Troço tão complicado que levei menos de uma hora para fazer e que não deu mais de 50 linhas 😉 Simples, mas que vai ajudar a Márcia um bocado 🙂

Fiasco

Que bela merda de namorado eu sou. Ontem era para eu e a Márcia termos uma noite divertida e eu meti os pés pelas mãos e acabei fazendo tudo errado. A coisa foi tão feia que a Márcia até prá psicóloga dela se queixou! Fui relapso, desligado, bagunçado. Fui tudo que não se pode ser numa noite dessas. Que droga!

Levando em conta a noite, é óbvio que o dia de hoje foi péssimo. Nem vontade de almoçar eu tive: acabei empurrando prá dentro do estômago um prensado, só para acalmar o estômago. Some a isso o fato de não estar conseguindo dormir direito nos últimos tempos (tô super nervoso com a grana que tô devendo pro banco, seja no cheque especial, seja no CC, seja no CDC).

Ah, sei lá! Tô cansado, sem ânimo, financeiramente sem perspectivas, tô tudo. A única coisa de bom que tem acontecido comigo nos últimos tempos é a Márcia, e até com ela eu tô conseguindo estragar tudo 😛

Emalas

Como achei a história estranha, já que não vi menção em nenhum outro lugar, mandei um email para o Dr. Andy Shipway perguntando se a notícia sobre circuitos impressos em papel era realmente séria. Muito simpático, ele me mandou a seguinte resposta:

Subject: Re: Paper circuit
Date: Mon, 11 Jun 2001 22:21:13 +0300
From: Dr Andy Shipway

Dear Charles,

I will briefly outline the innovation. A printed circuit is produced as follows:

1) A negative of the circuit is printed on special paper containing a catalyst. The ink acts as a mask.
2) The paper is placed in a solution that deposits copper on the catalyst. This is only possible in places where the catalyst is not masked.

That‚s it! It is possible to make a printed circuit from computer screen to working circuit in 10 minutes. I should note that at present we have demonstrated the technology and filed a patent, but the process still needs to be developed and optimized further.

If you are interested further, let me know.

Andy

Como vocês podem ver, o processo aqui descrito é um pouco diferente ao que dá para entender na notícia divulgada… De qualquer maneira, continua sendo um projeto muito interessante. E outro email que eu recebi foi do Galera, respondendo ao que eu mandei ontem:

Subject: Re: CardosOnline – 000 – EDIÇÃO ORANGOTANGO
Date: Mon, 11 Jun 2001 09:21:16 -0300
From: Daniel Galera

> Ah, claro, o simpático alí em cima foi uma pequena ironia, visto que o
> bicho é punk: além de ter um grito forte prá burro (o ronco do bugio), tem
> a mania de jogar as próprias fezes nos seus adversários. Eitcha!

Estou familiarizado com os hábitos do bugio. Já vi alguns na serra e
no sítio do meu pai, em Arroio dos Ratos. Me solidarizo com eles, mas
eu choro é pelos orangotangos. hehe.

A ironia é o que nos resta, amigo.

abraço,

galera

Ok, ok… de qualquer maneira, bem que os bugios merecem um pouco mais de cuidado. Eu da minha parte já estou pensando em aproveitar as aulas de Flash que estou tendo e fazer uma animação do bicho, com uma mensagem ecológica. O problema vai ser desenhar o dito.

E quero aproveitar: Carmela, obrigado pela palavras carinhosas a meu respeito no editorial de um ano da Viés. Saiba que você pode contar comigo no que eu puder ajudar. Aliás, você ainda não me deu um retorno se aquele sisteminha de clipping é o que você está querendo….

Cadê a aniversariante???

Imagine a cena: você chega na casa dos teus pais, para a festa de aniversário da sua irmã. Seu pai está na churraqueira, preparando, entre outras coisas, um costelão de gado. Na verdade, ele está a manhã inteira assando o tal costelão. Você cumprimenta os demais convidados da festa, e vai para dentro de casa conversar com a sua mãe. Você acha estranho que a sua irmã, justo ela tão certinha, ainda não tenha chegado, e pergunta por ela. Sua mãe diz para você ligar para ela, avisando que o almoço já está quase pronto. Você liga e fala para a sua irmã que o pessoal tá esperando pro almoço. Aí você fica sabendo que a sua mãe havia ficado de confirmar o almoço para ela, e como tal confirmação não veio ela já havia almoçado e já tinha colocado na cama seu sobrinho de dois anos. O que fazer nessa hora? Bem, no meu caso chamei a minha mãe, passei o telefone e deixei as duas se entenderem. Resultado: almoçamos o costelão sem a presença da aniversariante, que só pode vir quase uma hora depois, quando teve certeza que o filho estava realmente dormindo. Nessas alturas do campeonato não tinha sobrado nem um pedacinho do costelão, para a tristeza dela. Aliás, como o costelão demorou um pouco para ir a mesa, já que a minha irmã nunca chegava, ele acabou passando um pouquinho do ponto, o que deixou meu pai um pouco chateado. Chateado sem necessidade, já que estava uma delícia. É, se vê que os Pilger sabem organizar uma festa…

Mas acabei de mandar uma mensagem pro pessoal do Lorenzo y La Nota Falsa perguntando onde é que consigo encontrar o CD deles. Para quem não conhece, não sabe o que está perdendo. Só para ter uma idéia, eles se classificam como sendo uma banda de punkjazz. Impossível? Pois ouça e veja que o resultado é bom, muito bom. É uma das boas bandas gaúchas dos anos 90 que acabaram não recebendo o destaque que mereciam. Ainda bem que para reverter esse tipo de coisa existe agora sites como o MusicaTri.

E o Galera, do CardosOnline mudou o nome da sua coluna para Em memória dos Orangotangos, e faz toda uma explicação do porque do nome, se dizendo sensibilizado com um artigo que leu na IstoÉ que tratava da extinção dos caros primatas. Bem, ok, podemos nos sensibilizar com o fim dos orangotangos, mas:

To: galera@cardosonline.com.br
Subject: Re: CardosOnline – 000 – EDIÇÃO ORANGOTANGO

At 01:39 11/06/01 -0300, you wrote:
> O orangotango está sendo liquidado como estão sendo liquidadas
> várias outras espécies de animais, mas minha preocupação com
> eles é especial, quase afetiva. Hoje restam cerca de 6 mil.

Galera

Você já levou em conta que o velho e simpático bugio, que mora nas nossas serras, também não está numa situação lá muito boa, sendo classificado como espécie em extinção? Ou seja: há primatas, primos nossos, aqui mesmo no Rio Grande do Sul, que estão caminhando lentamente para o seu fim. Temos que nos preocupar com os orangotangos? Sim, mas infelizmente o máximo que podemos fazer é uma assinatura da National Geographics e ajudar entidades como o Greenpeace com doações. No caso do bugio, ele tá aqui perto, ao alcance da nossa ajuda. E quais são as ameaças que os bugios enfrentam? Bem, a espécie encontra-se ameaçada de extinção principalmente devido à destruição de seu hábitat e também à caça indiscriminada, já que a sua carne e pele são muito apreciados. Ou seja: se vê que uma campanha de conscientização aí é necessária, tal como a que houve com o mico-leão dourado.

Eis alguns links interessantes sobre o bicho:

– Projeto Bugio: http://www.furb.rct-sc.br/cce/biologia/bugio/
– Saúde Animal: http://www.saudeanimal.com.br/bugio.htm
– Bugios em Porto Alegre:
http://members.nbci.com/Clepei/pontapedra/ponta1998-1.htm

Ah, claro, o simpático alí em cima foi uma pequena ironia, visto que o bicho é punk: além de ter um grito forte prá burro (o ronco do bugio), tem a mania de jogar as próprias fezes nos seus adversários. Eitcha!

[]‚s

E já vou avisando: se essa história for verdadeira, tô fora do PT. O partido já está patinando a muito tempo, perdendo a visão de sociedade justa para todos e se tornando um partideco eleitoreiro com os mesmos vícios dos outros. Ainda tem coisas boas no partido, mas essas a cada dia que passa estão ficando mais escassas…

E encontrei a página do Andy Shipway, que foi quem descobriu que é possível fazer circuitos impressos em papel. Não há alí nenhuma referência sobre o assunto… Estranho, muito estranho!

Barriga

Rapidinha que eu quero voltar prá cama: tem coisa mais sacal que dor de barriga? Principalmente num dia que está bonito e que você estava a fim de dar uma caminhada com a namorada? Em vez de aproveitar o dia, ficar deitado quando não se está com vontade de ficar deitado? Geralmente eu gosto de passar a tarde de sábado na cama, mas não é o caso hoje. Saco isso… O detalhe é que eu não comi nada de diferente, de estranho ontem e anteontem. Simplesmente a minha barriga resolveu dizer: tô de mal com a vida, por isso me agüenta. O bom é que esse tipo de crise não costuma durar muito tempo: é só descansar um pouco, tomar um chazinho e pronto. Não duvido que amanhã eu enfrente o costelão de gado que o meu pai vai preparar com toda a calma e gula do mundo.

Como estou com dor de barriga, posso muito bem ser ranzinza e mandar o CBJ.Net tomar lá naquele lugar. Quer botar propaganda no site, pop-up, etc, etc, tudo bem, mas fazer abrir uma sala de chat quando dá um erro 404 ??? Qualé!!! Levando em conta que onde eu trabalho é proibido acessar salas de chat, isso quer dizer que vou ter que tomar muuuuuito cuidado quando receber um endereço http://algumacoisa.cjb.net. Além disso, no chat tem um monte de gente indignada, já que não encontraram a página que estavam procurando… Chato, muito chato isso 🙁 Se é para fazer um “erro 404”, os caras bem que podiam fazer como o Terra: volta para a página anterior e abre uma pop-up avisando que o link não foi encontrado. É muito mais inteligente.

E a Flávia Durante deu o toque: o Assessorindie tá de cara nova, feita pela fera lu 3º. Tá muito legal. Pena que outras páginas de divulgação de bandas independentes não tem o mesmo cuidado 😛 Que adianta ser o primeiro se não cuida? Fica até parecendo o Cadê, que tem um monte de links mas quase tudo desatualizado ou quebrado…

E falando em atualizar, descobri mais uma blogueira gaúcha: Looowra! (ou Laura….). Além disso, o # websitio # avisa: “o sonho acabou, este site também”. Vai ver estourou a conta do provedor… Mas o fato é que weblog é mesmo um troço viciante. Tanto que a milAMORi tá mais preocupada em colocar logo o log dela no ar do que em fazer o TC prá se formar logo de uma vez em jornalismo. Até de Flash ela já tá atacando…

Mas vou voltar prá cama. O chá de boldo já tá no ponto. Quem diria que eu um dia iria gostar de chá de boldo? Aliás, por que será que a medida que a gente vai ficando mais velho coisas amargas passam a ser apreciadas? Quando criança chá de boldo era uma coisa que me faria sair correndo. Hoje tomo com gosto. E com desgosto também: droga de barriga. Agora, com licença, que vou voltar prá minha cama, que eu me conectei só prá ver os meus emalas e já tô a uma hora pendurado na linha telefônica, além do que eu tenho que me recuperar logo que eu ainda tenho que comprar o presente de aniversário da minha irmã.

Pelotão de frente

A Adriana, minha amiga/colega de trabalho, fez uma matéria sobre uma palestra com o José Lima, que foi meu colega de trabalho e que hoje é assessor de imprensa do Bisol. Dor de cabeça certa e constante. Assim, pedi prá Adri se podia colocar uma cópia do texto aqui no Charles? Que Charles?. Bueno, ela topou 🙂 Ainda bem, por que ficou bem legal 🙂

E vi a pouco na MTV o videoclip de Eu, do Pato Fu. Ficou muito legal, o que não é nenhuma surpresa. Mas o que mais me chamou a atenção foi que, no making-off, o John falou que foi usado um sintetizador que para fazer o som do Theremim. E eu crente que estavam realmente tocando esse instrumento maluco…

E hoje vou devolver prá biblioteca do lugar onde trabalho A alma da nova máquina, escrito por Tracy Kidder em 1981, e que acabou rendendo um Prêmio Pulitzer em 1982. O livro trata sobre o Projeto Eagle, que foi um computador feito pela Data General, mostrando a concorrência interna entre equipes, o orgulho de se fazer um trabalho de engenharia bem feito (assim como a vergonha de ser forçado a fazer um remendo) e a aventura de se fazer um novo tipo de computador no prazo recorde de um ano. Livro muito, mas muito bom, mesmo se tratando de uma realidade técnica de 20 anos atrás. Se bem que se você for mudar a palavra “computador” por “site institucional na Internet” vai ver que as diferenças não são tão grandes assim… E pensar que esbarrei no livro por acaso, sem nunca ter ouvido falar dele. Sorte, muita sorte.

E cientistas israelenses descobriram que é possível fazer circuitos em papel. Segundo o cientista responsável pela descoberta, será possível a criação de circuitos digitais utilizando-se uma impressora comum. Assim, podem ser feitos, com um custo baixo, telefones celulares descartáveis, sistemas portáteis de Internet ou jogos eletrônicos desdobráveis. É de se ficar imaginando as implicações que isso pode representar, assim como é de ver para crer.

E se antenem: tá no ar a mais nova edição do Viés!

Pegando carona no sucesso dos outros

Cheguei hoje de manhã no trabalho e meus colegas começaram a aplaudir, assim, de brincadeira. Porquê? Por que o meu nome saiu no no., onde o Pedro Doria conta a história de como um post num weblog anarquista acaba indo parar nas capas de alguns dos principais jornais do país. Além do Doria, ainda recebi emails do Alexandre Inagaki, do SpamZine, me cumprimentando. É, são os meus quinze minutos de fama…

As voltas que o mundo dá

Quem diria: com a ajuda de um email meu, uma nota que saiu num weblog acaba indo parar na capa dos principais jornais do Brasil. No caso, o Wilson Smith mandou um email para a Breinstormi chamando a atenção para o weblog do Sergio Faria. Eu vou lá, pego o post completo dele e redireciono para algumas outras listas, entre elas o Palíndromo, que é uma lista onde participam vários profissionais de comunicação, entre eles o Marcelo Tas, que resolve fazer uma matéria para o programa Vitrine sobre o furo. O BlueBus faz uma nota sobre o programa, dizendo que a descoberta do plágio foi em uma lista de discussão, erro que seria corrigido um pouco mais tarde. O detalhe é que o erro da BlueBus acabou pautando jornais como o Estadão, que publicou uma notícia com direito a chamada na capa, assim como O Globo. Ou seja: troca surpreendentemente rápida de mensagens entre várias mídias. E o mais gozado é que o jornal paulista O Diário Popular, que é propriedade do jornal O Globo, tinha escrito uma matéria falando sobre o assunto quase uma semana antes, mas os colegas jornalistas do Rio de Janeiro acabaram não prestando muita atenção ao assunto…

Factótum

A Flávia Durante me pediu sugestões de nomes para uma lista, e zapeando no dicionário acabei esbarrando com a palavra factótum, que designa o indivíduo encarregado de todos os negócios de outra pessoa, serviçal que faz tudo, pau prá toda obra. Levando em conta o meu trabalho nos últimos tempos, acho que achei um substantivo que se aplica a mim. E dá-lhe programar em trocentas linguagens, aprender a mexer com ferramentas gráficas, ler sobre marketing na Internet, ter noções de usabilidade, etc, etc, etc… Outra palavra interessante que eu achei e que não conhecia foi lenocínio, que é crime de facilitar e/ou fomentar a prostituição. Não, nada a ver comigo.

Mas essa eu desconhecia: existe o domínio .la, de latin america. Interessante.

E o Mason me mandou um email dizendo para tomar cuidado com essa história de subir treze andares em três minutos, que posso acabar estourando as minhas coronárias. É, de fato, mas o detalhe é que subi a escada no ritmo que estou acostumado a andar. Não subi correndo, nem nada, foi no ritmo normal de sempre. Mas, mesmo assim, valeu a preocupação.